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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A história, em letras - Parte 2.

Continuando o post A história, em letras.


Chegando perto do dia nos namorados, ela não sabe o porque, começaram a falar sobre o assunto, em brincadeira ela disse que não teria ninguém para presentea-la com um urso de pelúcia e ele não teria ninguémpra levar pra jantar. Riram, ele concordou e ficaram conversando sobre o assunto. Ambos estavam sem ninguém, havia algum tempo que não se encontravam e se sentiam um tanto quanto solitários. Logicamente a data afeta a quem não tem alguém. No auge de sua insanidade, em brincadeira ela resolveu propor que namorássem até dia 13, para terem com quem passar a data. Pra ela era sim brincadeira, pois sabia como seria se decidissem isso de verdade. Ele concordou, e passou a dar as condições: 'não pode mais ver fulano', 'não pode mais fazer tal coisa', 'vai ter que fazer tal coisa' e ambos pareciam estar se divertindo. Então ele diz: 'eu não estou brincando, estamos namorando de verdade!'. Ela se espantou, mas concordou. Bateu um certo medo daquilo, mas era o que ela esperava há um bom tempo. Ele pediu que eles se encontrassem pelo menos uma vez por semana, por motivos de saúde que não vem ao caso, ela sabia que talvez não seria possível, disse isso a ele e ele disse ter entendido. Botaram em dia mais algumas coisas e a conversa teve fim. Ela foi dormir como uma criança que ganhou o presente que pediu de Natal, feliz, radiante.


Os dias foram passando e eles não se viam tão seguidamente, ele não se comportava nem mais como o amigo de antigamente, imagina como namorado. Ela ficava pensando que poderia ser o início, ele devia estar se acostumando com a ideia ainda.
Eles saíram pela primeira vez depois de algumas semanas, ela não conseguia enxergá-lo como namorado, pensou ser porque sempre tiveram problemas, sempre discutiam por tudo e ela não conseguia se sentir segura. Mas passaram uma tarde agradável.
Após um tempo, alguns amigos já sabiam do namoro, alguns a felicitavam, outros não achavam assim tão bom por já o conhecerem e saber de parte de toda a história. Otária marcou uma tarde com amigos em comum, pois fazia muito tempo que não se viam. Chegado o dia, Ovário se atrasou cerca de uma hora e nem ao menos avisou. Quando finalmente apareceu, disse que havia decidido pegar o próximo ônibus, como se todos ali tivessem obrigação de esperá-lo. Ao vê-lo chegando, o coração disparou: 'como será que ele vai agir? Vai me cumprimentar com um aperto de mão como fazia antes? Vai simplesmente sentar ao meu lado ou me dar um beijo?'. Ele nunca fora de trata-la bem em frente aos outros, não sei se tem vontade que os outros saibam desse namoro. E ele apenas sentou ao lado dela, sem maiores atenções. Ela, frustrada e triste, fingiu tudo estar bem e tentou se manter calma, dando atenção ao que os amigos diziam. Ele contou da última festa que foi e do porre que tomou, ela não conseguia mais manter a alegria falsa, mas tentava. Ao longo do passeio, foram para outro lugar e no caminho tentava pegar a mão de Ovário, que mal se deixava encostar. Puxava assunto e ele mal respondia. Otária perguntava de canto o que ele tinha, e ele dizia em um tom nervoso que não havia nada. Ela deixava passar um tempo e tentava de novo, passava sua mão por trás de sua cintura e tentava andar abraçado a ele, que relutava e acabava se distanciando. Ela apenas baixava a cabeça e continuava tentando parecer alegre, com a vontade de sair correndo dali. Ao final do passeio, todos discutiram, e ao invés dele ficar do lado de Otária, entrou na onda dos amigos e riu com eles as custas da perda da paciência de Otária. Ela tentou se manter o mais calma possível, pois avisou antecipadamente que aquela discussão aconteceria e ninguém a deu ouvidos. Apenas mandou todos a merda e esperou que decidissem o motivo da discussão para irem embora. Ovário se perdeu no caminho, do tipo nada romântico, nada cavalheiro, a deixou sozinha ali com os outros e foi atrás de seu ônibus. Se despediu com o leve aperto de mão de sempre, enquanto ela morria de vontade de abraça-lo forte e ao mesmo tempo de lhe dar uma voadora, por ele ter sido daquele jeito com ela. Ele foi, e os amigos não deixaram por menos... 'Otária, tu não disse que vcs estavam namorando? O que foi isso, tu a tarde inteira tentando ficar ao lado dele e ele te rejeitando, tu pegando a mão dele e ele largando, tentando puxar conversa e ele te dando patadas e te ignorando. O que tá acontecendo?', ela tentando segurar as lágrimas diante da humilhação, disse que não sabia o que estava acontecendo e baixou a cabeça... comentários se seguiram e cada um foi pro seu caminho.

Otária nada contara para sua família ainda, sua mãe tão conservadora, iria querer que ele fosse o quanto antes conversar com ela para conhecê-lo melhor. Ela não estava disposta a falar muita coisa sobre isso, por medo de uma semana depois acabar terminando e isso seria chato. Certo dia, cerca de uns 3 meses já de namoro, sua mãe chega perto dela como quem não quer nada e lhe pergunta sobre namorados, se ela tinha alguém, se tinha alguem em vista... e ela balançou a cabeça em sinal negativo e mudou de ideia na mesma hora, afirmando. A mãe dela se animou, perguntou se 'era aquele' e ela afirmou. Disse para o trazer logo em casa, ficou realmente contente por ela. E mal sabia o que a filha passava...

Se viram novamente, dois meses depois. Iriam a um show aberto. Otária estava feliz, iria sair sozinha com ele, planejou muitas coisas, pensou em tudo, se chovesse [tempo estava marcando chuva], se nevasse, se caísse meteóros da paixão, se sentissem fome, sede, se alguém tivesse um ataque. A tarde tinha TUDO pra ser perfeita e A SÓS. Ela chega no local marcado de se encontrarem, cerca de 20 minutos antes. Ele demorava... 20, 30, 40 50 minutos... Uma hora e meia depois, ela o avista. Quando ele se aproxima, ela percebe que ele não está sozinho. Sim, ele levou um amigo junto sem a avisar... Mas e a tarde com tudo planejado? Fora tudo por água abaixo. E ela havia deixado amigos na mão, por ele. Não podia ao menos ter avisado? Não podia ter pensado ao menos uma vez nela e no que ela ia pensar? Não. O que valia era sempre a vontade dele.
Ele chegou, ela os cumprimentou e tentou segurar a raiva e mais uma vez a maldita frustração. Baixou a cabeça e seguiu com eles pra onde seria o show. Ovário disse: 'ah, vocês vão ficar brabos se eu voltar pra pegar uma coisa que esqueci?', ele queria comprar cigarros. Siiim, os mesmos que Otária odeia, ele não podia também, fumar menos naquela tarde por ela. Ele perguntou aos dois se eles esperariam ou iriam junto, ela acabou dizendi em tom rude: 'ah não, tu demorou esse tempo todo e ainda vai voltar pra comprar a merda do cigarro? Não mesmo!'. Ele riu e disse: 'tá, eu vou lá, vocês ficam aí?', ela espumando de raiva, ficou ali parada enquanto o amigo coitado, sem saber onde enfiar a cara foi junto. Ela ficou ali parada, no meio do caminho de um local lotado de gente, levando cantadinha barata de quem passava, se enfureceu e foi sozinha para o local do show. No meio do caminho encontrou os amigos que deixara para trás... que foram sua compania durante a tarde, enquanto o namorado se divertia com o amiguinho. Ele percebeu que ela havia se incomodado e certa hora foi lhe perguntar o que havia, achando a coisa mais normal do mundo trocar a namorada por um amigo sem que ela achasse ruim. Ela não se aguentou e disse o que sentia, e avisou que ia embora. Ele disse que iria só depois do próximo show, que não queria que ela fosse sozinha e ela respondeu que ele não foi até lá com ela nem por ela, que podia ficar ali feliz, pois ela iria. Ele não moveu uma palha, não deu a mínima importância. [sabe as cenas de novela, em que o cara sempre se arrepende e vai atrás da guria? Nesse dia ela amaldiçoou filmes e novelas por mostrarem isso] Ela deu as costas e foi embora, chorando horrores, tendo raiva do dia em que seu burro coração escolheu justo ele pra ficar do lado dela. Chegou em casa escondendo os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, fingindo ter adorado o passeio pra ninguém se preocupar.

Seguiram-se dias de frieza, ele achava tudo aquilo muito normal, dizia que ela estava fazendo tempestade em copo dágua, mas ela estava profundamente magoada. Se sucederam dias de problemas para os dois, surgiram problemas entre eles, ela temia o fim chegando. Marcaram uma conversa. Uma boa conversa.
Colocaram alguns problemas na mesa e tudo estava indo bem demais. Ele realmente pareceu ser sincero e ela se sentiu aliviada. Finalmente parecia que ele estava dando um pouquinho de si para aquela relação.
Outro fim de ano chegou, outra vez ele quis que ela passe as festas com ele, sabendo que ela não poderia... ela o convidou pra vir a sua casa, ele não quis. Ela junto com o caso da família, de nunca se separarem nos finais de ano, ainda nutria aquele problema de não conseguir se sentir confortável na casa dele, por vários motivos... sabia que não seria nada bom, e ele não compreendia.
Conseguiu ainda sentir remorso por isso, sendo que o convidou para passar na casa dela e ele não quis, a culpa dela não querer voltar a casa dele, era dele mesmo, mas tonta como era, queria sempre fazer as vontades alheias, não gostava de ver ninguém sofrendo precisando de sua ajuda, apesar dele nunca ter se preocupado em ficar do lado dela.

As festas passaram, chegou o mês de aniversário dele e ele faria questão de que ela fosse comemorar com ele na casa dele. Não mencionei que isso fazia tanto mal a ela, todas essas lembranças, o medo de voltar a acontecer algo 'fora dos seus planos', que ele viesse a fazer mais alguma coisa para magoá-la a deixava tão tensa que ela chegava a passar mal quando planejava ir até lá. Queria apenas evitar mais um sofrimento. Ele logimamente não entendia e reclamava.

Após isso, o único problema dele, era que ela fosse até sua casa. Muitas brigas foram provocadas por isso, novamente o que valia era a vontade dele. Foda-se se ela passaria mal, se ficaria triste lembrando de coisas, se não ficaria a vontade, se simplesmente não estivesse afim, ela deveria fazer a vontade dele e ponto. Ela recusou várias e várias vezes, queria fazer isso, avançar um pouco mais pra ver se fazendo uma vontade dele, ele acabava mudando, tomando jeito, mas tinha medo de voltar a sofrer, ao perceber que em seguida tudo seria igual, ela teria se sacrificado a toa, como das outras vezes. Ela tentou ao máximo adiar isso, tentou conversar... estava em um ponto que não sentia que ele gostava dela, não queria fazer todo esse esforço (emocional) e sair mais uma vez machucada. Segurou até onde pôde.
Depois de um tempo, ela começou a tentar pensar melhor nisso... estava na hora de pelo menos conhecer sua família e quem sabe indo lá, ela demonstrava tanto pra família quanto pra ele mesmo, o quanto o amava. Tratou de se preparar psicológicamente... parece uma tarefa simples, mas não pra ela, não nesse caso. Certo dia, ela mais uma vez tentou colocar alguns pingos em alguns 'is', algumas coisas não estavam indo bem e ela tinha planos pra um passeio diferente do normal deles. De início ela achou que ele iria adorar, e como já seria de se esperar, ele não gostou. Discutiram um pouco e ele a convidou pra ir até sua casa novamente. Ela pensava sim em ir, mas não sabia se estaria no clima naquele dia, por causa do seu estado, por causa do clima que havia entre eles naquele dia. Combinaram então de se encontrarem em um lugar qualquer, pra conversar e ela deixou claro que conforme fosse ela iria com ele, senão não.
Incrivelmente naquele dia, ele acatou tudo o que ela disse, concordou em muitas coisas, prometeu que iria mudar, disse que gostava muito dela, a tratou com educação e carinho.
Ela se sentiu finalmente namorando... em uma alegria e serenidade que de tão consistente, poderia ser tocada. Ele sugeriu que fossem então, pra casa e ela estremeceu. Pensou: 'será que devo? E se ele estiver agindo assim só pra que eu vá lá? E se amanhã tudo voltar a ser como antes? E se ela ficasse muito nervosa e passasse mal? E se ficasse tensa demais e não conseguisse nem conversar com sua mãe?'... muitas dúvidas pairavam em sua cabeça e ela tinha pouco tempo pra pensar. Começaram a caminhar, ela sabia pra onde estavam indo. Ele disse: 'vamos, então?' e ela negou... ele insistiu, puxando-a em brincadeira pra irem logo e ela acabou cedendo. Pegaram um ônibus, sentaram-se e ele foi o caminho todo segurando em sua mão, como nunca fazia. Ela sentiu uma coisa tão boa e recostou sua cabeça no ombro dele, tentando manter a calma torcendo pra que tudo desse certo e ele enconstou a dele, na dela como quem gosta da situação.
Chegaram, desceram do ônibus e andaram até a casa dele. Quando ela chegou, olhou pra aquela casa e sentiu um arrepiu lhe correr pela espinha, pensando: 'e eu voltei aqui. Faltei com minha promessa a mim mesma. Deus queira que dessa vez, seja diferente'. Respirou fundo e entrou. Olhou pros lados e passou um filme em sua cabeça, em tudo o que já acontecera, nos motivos que faziam com que ela não quisesse voltar ali... sentiu um enjoo forte e tentou se controlar.

Ele foi até a cozinha comer alguma coisa enquanto ela preferiu ficar esperando-o na sala, pois estava enjoada e ficaria pior na presença da comida! Ele estava gentil e educado, como nunca fora com ela. Enquanto isso ela não conseguia prestar atenção na televisão, lembrava das brigas, dos problemas deles, tinha medo do que podia acontecer, mas tentava se tranquilizar lembrando das tantas vezes que elaperguntou se ele queria continuar aquela relação e ele afirmava que sim, das vezes que brigavam sério e acabavam ficando 'de bem' novamente... da vez que uma amiga em comum disse a ele que mudasse seu jeito e ele disse a ela que gostava muito de Otária, mas que achava que ela tinha medo dele e de se envolver mais, mas que se ela deixasse ele poderia ser um namorado melhor... pensou ser uma boba e resolveu aproveitar aquilo, pois a felicidade entre eles parecia estar começando e ela não precisava perder mais tempo pensando em coisas ruins.
A mãe dele não estava em casa e ele ligou pra que ela viesse, não demorou alguns minutos e ela chegou. Ela entrou pela porta e o coração dela disparou, pensou consigo: 'Calma, Otária, está tudo sob controle, respira e dá um sorriso!'. De cara, Otária gostou dela, simpatizou com seu jeito, concordou com seu modo de pensar... pensava: 'ao menos uma coisa eu me dei bem, não terei problemas com a sogra!'. Estava tudo indo muito bem. As horas passaram rápido e ela teve que ir embora. Se despediu dele com um aperto no coração... sempre sentia isso, porém não tão forte. Chegou em casa, falou com ele no msn e só queria falar disso, de tão radiante que estava. Tentou controlar... tentou controlar muita coisa, mas a vontade era de sair gritando, achou que as coisas estavam se ajeitando, finalmente. Não namorava mais sozinha.

Conforme os dias foram passando, percebeu que ele sumia cada dia mais, não entrava na internet, não queria sair, não respondia seus recados, não ligava, não estava nem aí novamente pra ela.
Ficou chateada, tentou conversar... mas ele achava que o fato dela querer falar sobre eles, era para puxar briga, e a intenção dela era somente entender o que ele tinha. Se ele precisava ficar sozinho, se estava sem tempo, se estava com problemas, ela entenderia e tentaria ajudar se ele quisesse, desde que soubesse o motivo pra ficar mais tranquila. Ele dizia que estava tudo bem, mas continuava frio e cheio de desculpas pra tudo. Saía com os amigos, entrava no msn de dia enquanto teria que estar estudando... alguma coisa estava errada, mas porque ele não se abria? Lembra que ele era o Senhor Sincero? E então? Ela continuava na ansiedade de não saber de nada.
Começou a fazer planos dos quais certamente ele iria gostar. Precisava dar um jeito nisso... lembrou que em breve completariam um ano de namoro. Sim, ela conseguiu levar tudo isso por um ano. E o dia dos namorados se aproximava... quis comemorar isso.
Teve a magnífica ideia de falar sobre isso com ele, de relembrar as datas, de ter um papo bacana e ele parecia não muito contente. Ela perguntou se ele estava bem, se tinha algum problema, ele disse que não. Ela resolveu insistir, disse que havia tempo que ele estava distante e frio, que ele TINHA que ter algum problema, ou tinha outra, ou não gostava mais dela ou sei lá, mas ele não estava normal. Ele como sempre tentou jogar as coisas nas costas dela e perguntar se não era ela quem estava querendo dar um fim naquilo e não tinha coragem. Ela respondeu que não, e provando isso, ela havia feito o esforço de fazer as vontades dele, estava dando o seu melhor e demonstrando o que sentia, aguentando tudo aquilo dele, todo aquele tempo. Então ele finalmente tomou coragem e disse que não estava mais afim daquilo, que não estava em clima de namoro e sabia que estava magoando ela. Sugeriu darem um tempo ao que ela resolveu terminar.

Sua cabeça agora era um vulcão de informações. Porque diabos ele mentira todo aquele tempo? Se ele desde o início não queria compromisso, pra que entrou naquilo? Se queria liberdade, se não queria ninguém pegando no seu pé, pra que namorar? Logo com a pessoa que certamente mais o amou e se ele continuar do jeito que se tornou desde que ela o conheceu, falando o que quer sem pensar, agindo como acha melhor, magoando as pessoas, certamente vai ser a última que vai amá-lo com essa intensidade.
Ela pensa em tudo o que aconteceu... nas vezes que ela decidiu desistir e ELE fez algo pra que ela não desistisse. Nas vezes que ele a magoou e sequer se importou. No tanto que ela lutou pra esquecê-lo e no tanto que ela lutou pra mostrar a ele o quanto o amava e ele não se importou com absolutamente nada. Sempre esteve preocupado apenas com sua vida, seus amigos e seu bem-estar. Foda-se aquela guria chata que ele teria em um estalar de dedos quando nenhuma das suas boas meninas, aquelas que não vão pro céu, não pudessem ajudá-lo.
Queria apenas entender o porque dele ter agido assim por tanto tempo, porque não foi realmente sincero desde o início, porque ela conseguia gostar tanto de alguém assim.

Ela perdeu anos da vida dela, querendo estar com ele. Deixou de lado pessoas maravilhosas que realmente queriam estar com ela, do jeito chato que ela tinha, perdeu os amigos em comum, que não suportaram ele e todo seu jeito legal e prestativo, e se afastaram dela, pois lógicamente ela queria que ele estivesse presente ao lado dela, sempre.
Ela se sente ridícula. Sente raiva dela mesma, por tudo o que já fez e sentiu.
Imagina a situação de pessoas lendo isso, sentindo vergonha alheia por ela em se expor, da raiva dele, caso venha a ler isso e... de verdade, já não importa mais nada. Queria explicações dele, queria entender isso de verdade, queria voltar no tempo e fazer as coisas da forma certa... mas não deu. Fez tudo errado, criou problemas pra ela, sofreu a toa e sente um vazio enorme no peito. Não só pela falta dele, mas por se sentir tão idiota e nunca pensar nela de verdade.
Ela deseja apenas dormir por uns 5 anos, esquecer tudo isso e quem sabe recomeçar a vida. Melhor, de preferência.

 
Para o mundo, ela só quer descer.



Os nomes, como prometido, vieram da história que uma amiga contara a mim. De dois irmãos gêmeos, chamados Ovário e Otário. Precisava de nomes fictícios e eles me pareceram uteis, principalmente o dela.
Grata pela leitura, acredito ter sido cansativa.

1 Ideias Novas:

✿ Dê ✿ disse...

Que raiva que eu foquei dele, se visse ele na minha frente teria dado um tiro! hunf_
Odiei ele ter demorado tanto no dia do show e ainda foi compra cigarros! PQP!!! Eu nem tinha esperado por ele todo esse tempo, teria ido curti o show ou indo embora.
Porra!!! Que cara idiota, fiquei "P" da vida com isso!
Será mesmo que ela conseguiu se livrar dessa peste?

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