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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vou mudar meu nome pra SOFRENILDA

Eu tô tentando me queixar o menos possível, até tô tentando deixar o blog quietinho, porque ele me induz a escrever mais, a ter mais inspiração, mas as vezes é quase impossível não vir aqui.

Hoje eu tive um mega dia do cão.
Na verdade ele vem desde ontem, né.
Tava achando que não viria ninguém pro niver da mãe, dormi mal, levantei porque sei lá, e quando vi, não parou mais de chegar gente.
Que lindo que a familia finja que se ama e se visite, mas precisa de verdade, vir na tua casa só pra encher o saco?
É sempre a mesma coisa, pegam no meu pé por QUALQUER COISA, tudo o que eu disser, tá errado, tudo o que eu fizer, tá errado. Ficam se metendo em tudo, desde a roupa que tu tá vestindo, até o modo como tu organiza os objetos na estante. Chega a dar um calafrio, quando começam: "olha aqui, fulana... se fosse eu, colocava isso ali, mudava isso de lugar, botava aquilo ali fora e blá blá blá eu sou insuportável blá blá blá eu adoro encher o saco porque não tenho nada melhor pra fazer". Isso quando não se metem em algo que tu fale em um tom mais agressivo (porque tu já tá pelas tampas com tudo) e dizem "mas se fosse minha filha eu não deixava falar assim!", ou "Tu vai falar desse jeito comigo???", dá vontade de dizer: "se eu fosse tua filha eu faria pior", "falo do jeito que eu acho que as pessoas merecem, e tô pegando leve, hein". Bah, meu... ninguém merece.
Minha avó tá com a mesma mania do pai, tudo é culpa do computador, qualquer coisa que eu reclame tocam no assunto. E fica jogando charadinha "e aí, tá passando a noite em claro ainda?", "ê vida boa, hein? Só no computador a nooite toda, depois dorme o dia todo". Então ela, por milagre, pegou no pé da minha irmã que tava dormindo. Perguntou: "bah, mas quando uma acorda, a outra dorme?", e eu: "a guria chegou do serviço agora há pouco, pegou as 6h, saiu enquanto vocês ainda estavam dormindo. E sim, vocês não viram que só tem uma cama pras duas? Estamos revezando, e já que ela trabalha e levanta cedo eu cedi a MINHA CAMA pra ela dormir e eu só durmo quando ela acorda.", aí ela fez uma cara de que não acreditava, perguntou se não tinha como pôr um colchão e foi lá se meter... e eu atrás: "olha a umidade desse piso, eu que não vou dormir nisso! Fora que não tem lugar, né???", e ela finalmente entendeu e voltou pra onde ela estava.

Eu não concordo com muita coisa que meus parentes fazem, tenho vontade de me meter em mil coisas, mas porra, eu não tenho direito de fazer isso, todo mundo é adulto, todo mundo sabe se virar, não tenho nada com isso. Será que não dá pra tu visitar alguém, conversar numa boa, não pegar no pé, não alfinetar, não te meter na vida das pessoas nem em nada que não te diga respeito, conversar sobre amenidades, se faltar assunto? Eu tenho um medo do cão de ser inconveniente, visitas sempre chegam na hora que tu mais quer ficar sozinha ou que tu tirou aquelas horas pra fazer algo pendente... é demais, além disso, tu ainda ter que ficar aturando mil coisas e não poder falar um 'ai', porque tá desrespeitando os mais velhos. Fodam-se os mais velhos... não é porque alguém tem o dobro ou o triplo da tua idade que tem que te pisotear e acha que pode mandar em ti.

Bom, tá. Conseguiram estragar meu humor, acabaram com a minha paciência, engoli uns 300 sapos porque não quis estragar o clima de comemoração e Deus que me perdoe, mas eles finalmente foram embora.
Falei pra vocês que dei de presente um dia "de férias" pra mãe no niver dela, né? Então... agora eu explico o porque eu não gosto de ajudar minha mãe: combinei com ela e repeti algumas vezes brincando, pra ela entender "o aniversário termina a meia noite", domingo eu não ia ficar ali dispostinha o dia todo. Ela fingiu que entendeu... domingo ela me chamou de cantinho pra pedir que eu limpasse o fogão, porque ela derramou leite lá, e aproveitou e disse que tinha a louça do almoço e a louçarada das visitas pra lavar. Não dá pra ajudar, ela se escora, não entende que as pessoas não estão aqui pra servir ela o tempo todo e pelo amor de Deus, é por essas e outras que eu fico com raiva quando ela diz que se sente mal, porque a cara dela sempre melhora quando todo mundo faz tudo por ela e piora quando tem coisas por fazer.
Eu não recebo nem um obrigada, ninguém me ajuda com porra nenhuma, porque diabos eu tenho a obrigação de ajudar?

Terminei o domingo simplesmente podre. Exausta de corpo e de mente. Seria tranquilo se eu não tivesse que levantar as 5h e só pudesse ir dormir as 5h, ou seja: eu estava completamente esgotada e não poderia dormir. É pouco ou quer mais?
Bom, vamos lá. Fui pro meu sofá, desconfortável como uma cama de pregos, com metade da perna pra fora, mas e quem disse que o sono vinha, naquele lugar? Fiquei rolando por um tempo, liguei a tv, e tive simplesmente que esperar o tempo passar. Imaginando com lágrimas nos olhos, o estado que eu estaria pela manhã.
Não deu outra, dormi acho que meia hora e tive que levantar... levantei, fui pro banho, pra alegrar meu dia, o chuveiro não queria esquentar, mas não tava gelada, só um pouco fria, sem problemas. Noite linda e a Natu indo pro fim da linha, pra conseguir lugar... papai se ofereceu pra me acompanhar e aceitei. Quando chega na metade do caminho, ele diz: "daqui tu vai, né?", como se eu tivesse pedido pra ele me acompanhar!

Natu pega o último lugar "na janelinha" e se joga. O enjoo toma conta da pobre coitada (na verdade eu já tava enjoada, mas piorou um tanto quando entrei no ônibus)... cara, achei que teria festinha dentro do banzo. Quando vê... tcham, tcham, tcham, tchaaaaaam: o ônibus se ilumina e entra o já esquecidoguri do banzo"! HAHAHAHAHAHAHA nunca falei dele aqui, né? Tá, bobagem... eu só não esperava encontrar o guri naquele horário, depois de tanto tempo, realmente foi uma surpresa boa, mas morreu o assunto aqui! Voltamos pras desgraças...
"

Desce do banzo, pega trem, passa um pequeno trabalho pra se achar, pede informação... uma senhorinha super séria e educada, perguntei onde ficava tal endereço e ela disse que estava indo praqueles lados, fomos juntas... ela falava mais baixo que eu, mas bora lá. Acho que ela percebeu que andava mais devagar que eu e disse: 'ó, daí tu segue sempre reto aqui, passa aquela esquina e na segunda tu entra, é lá', agradeci e saí xispando. Como era de se esperar, não consegui fazer o que precisava porque cheguei "tarde", cheguei as 8h lá porque meu pai me xingou quando eu quis ir mais cedo.

Botei o rabinho entre as pernas, caminhei tudo aquilo de novo, fui pro trem e, meu... que troço lotado. Mal tinha espaço, consegui me acomodar na porta, se ela abrisse, lá ia a Natu porta afora. E eu não conseguia mais parar em pé... duas estações depois, liberou o banco especial e quando eu vi que ninguém se mexeu pra sentar, lá fui eu. As pessoas me olhavam com uma cara, acho que eu estava com um semblante um pouco... morto. Finalmente chego no centro e pra minha alegria, encontro meu ônibus no caminho, na vinda... o que significava que ele faria o retorno e sairia em alguns minutos. Corri e ele já estava lá, paradinho, lindinho, cheinho de bancos pra Natu escolher um e tirar um cochilo. Tá, o cochilo não veio, mas eu estava indo pra casa e era só isso que me importava.

Cheguei e me joguei na cama, peguei no sono em menos de 5 minutos (pra mim é raro pegar no sono em menos de uma hora), acordei com um amigo meu que tem faro pra ligar só quando eu não posso atender, mas beleza... o dia já tá me fudendo mesmo, isso não vai me matar!

E cá estou eu de novo, quase chorando, por saber que logo mais vai ser um pouquinho pior, possivelmente eu não durma nem a meia horinha da noite anterior, vou sair mais zumbi do que hoje, vou chegar lá ainda de noite e nem sei se vou conseguir resolver tudo o que preciso.

Vou lá assoar o nariz. Beijorezapormim.

3 Ideias Novas:

Viviane Nascimento disse...

Saiba que te amo tó um abraço o------O--------o

Drika disse...

O guri do banzo!

[ri disso]

Ai nati, sei bem desses parentes chatos.Ruim mesmo é que não existe muito o que fazer com eles, eles nao são capazes de ouvir o que dizem, nunca vão ouvir o que os outros falam.

Natu disse...

Vivizoca! Te amo muitão! _o_

Drika, bem por aí. Talvez eles nem percebem o quanto são chatos e o quanto incomodam... mas incomodam e são chatos!
E realmente, não tem o que fazer, conversar, dar um toque, reclamar... nada vai adiantar, talvez só piore. ¬¬'

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