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domingo, 8 de abril de 2012

Tipo, Páscoa, né...

Eu não sei explicar o que eu sinto nesse momento.
Sabe quanto tu sente uma inquietação, uma agitação...? É o que eu sinto, mas é como se tivesse algo junto. Tipo, meus dias são completamente imprevisíveis atualmente, minha rotina nunca é a mesma. Na verdade, ela é
, mas sempre, por algum motivo, ela acaba mudando. Seja por não conseguir acordar em tempo pra aula por chegar mais de meia noite em casa ou por algum contratempo ou acontecimento inesperado e estranho que possa acontecer.

Tu vai me dizer: "ah, isso é bom... aventura, emoção, tu nunca fica entediada, tem sempre aquela sensação de algo diferente estar prestes a acontecer", pensando por esse lafo, pode ser interessante, mas não é. Porque normalmente uma coisa afeta a outra, é estressante essa situação, me deixa tensa, tenho que ficar alerta e estar preparada pra tudo ou pra nada... sério, eu não gosto.

Isso me deixa extremamente cansada fisicamente também. Sabe quando tu tem tuas noites de sono, mas a sensação é que tu jamais para? Tudo dói, os movimentos são difíceis, pesados... a mente começa a ficar cansada também e coisas simples se tornam maçantes. A carga emocional que essa situação tráz... bah.


Eu venho tendo que tomar decisões drásticas, porém tudo fode com alguma coisa. Se eu decido dar fim a uma situação, ferro quase que completamente com outra que estava andando na linha. Se eu deixo como tá, alguma coisa segue me dando dor de cabeça. É como um jogo de varetas, tu precisa tirar a vareta dali, mas ela pode acabar com teu jogo se tu não tiver cuidado, mas se tu souber a vareta certa e a forma certa de tirar, tudo fica bem.

Por outro lado, eu me sinto uma outra pessoa. Mais forte, decidida. Tenho enfrentado situações que há pouco tempo eu fugiria, tenho mantido o foco longe de histórias que me machucam, tenho tentado manter do meu lado quem me faz bem e me afastado de quem lá no fundo, não me tem como "peça importante" na sua vida.

Tem horas que as coisas pesam. Que dá vontade de chorar, de sair correndo pro colo da mãe, pedindo ajuda, em prantos. Daí eu lembro que nem ela nem o resto da minha família vai mover um dedo por mim e sou obrigada a fingir que tá tudo bem. Sou obrigada a carregar minhas coisas sozinha, a me fazer de forte e engolir o choro.

Não é fácil.
Não é mesmo.
Eu sei que, se existe alguém lendo isso agora, essa pessoa provavelmente também tem algum tipo de problema ou incomodação, a vida de absolutamente ninguém é perfeita, só muda o assunto e a intensidade do problema, bem como ninguém é 100% infeliz. Sei que é capaz de alguém se identificar com o que eu tô sentindo, mesmo que os motivos não sejam os mesmos... o que, convenhamos, não anula nada pra nenhum lado e por isso eu me sinto no direito de falar o quanto eu bem entender, e achar que absolutamente ninguém que possa ler isso, tenha o direito de achar ruim ou me julgar por estar comentando tudo isso e me sentindo mal, simplesmente porque ninguém foi obrigado a ler isso e ninguém sabe exatamente como minha vida é, tendo o direito de falar de seus problemas, em espaços que lhe agradar.

Voltando ao foco...
Eu quero apenas jamais perder essa força que eu adquiri. Quero poder crescer ainda mais internamente, cada dia, aprender mais a lidar com os problemas e as situações. Acho que a vida é um eterno aprendizado e temos a oportunidade de aprender, melhorar e ser cada vez um ser humano melhor e mais digno, a cada segundo que passa. Sinto muito orgulho do que já conquistei... mas quero ainda muito mais.

Por agora eu ficaria feliz em me livrar dessa sensação de angústia, de aperto no peito, de não saber ao certo, pra que lado pender. Preciso achar a forma de não ter recaídas com coisas que eu tô me esforçando tanto pra deixar de lado. Preciso continuar sendo forte. Preciso continuar seguindo em frente e não ficar presa ao passado.

Eu estava prestes a deitar, mas precisava colocar isso pra fora, e por que não, no lugar que até pouco tempo, seria o mais propício?


Posso te dar um recado, apesar de ter certeza que tu não vai ler isso? Hoje, uma coisa iria me tranquilizar, me fortalecer ainda mais e me dar a coragem e a serenidade que eu preciso: um abraço teu. Eu sei que isso não é possível e quem sabe, nunca será. Mas eu digo com convicção, que seria um santo remédio, pra metade das minhas angústias.


Aproveitando, deixo meus desejos de uma ótima Páscoa à ti, que se deu ao trabalho de perder sagrados minutos da tua vida, lendo isso aqui. Uma Páscoa doce, recheada de muita saúde, paz, amor e união, embrulhada em tranquilidade, sucesso e realizações. Amarrada com o laço da humildade, do bom humor e do respeito.

Agora vou deitar, porque... mesmo que esse ano o coelhinho não me traga chocolates, eu preciso ser uma boa menina e quem sabe, ano que vem, eu não esteja escrevendo isso ao lado de uma cesta cheia de um pouco dos meus problemas resolvidos... sonhar não custa nada. Boa noite!

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