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domingo, 22 de novembro de 2009

Como pode a vida da gente dar voltas tão grandes? Em um dia tu pula de alegria por finalmente ter conseguido algo que tu sonhou por meses, no outro tu vê tudo aquilo jogado no chão, escorrendo pelos teus dedos feito água e tu não consegue segurar pra não ir embora...

Hoje foi um dia tão estranho... não dormi, preocupada com um assunto em especial. Planejei o que iria fazer, o que iria dizer, metade de mim acreditava que conseguiria resolver, mas a outra metade me dizia que tal coisa não tinha mais volta... talvez estava ae o motivo daquele medo que eu senti... previ alguma coisa de verdade pela primeira vez. Ou não, também.
Até minha aula de espanhol, que eu tanto gostei de começar a fazer, não teve a mesma graça... queria ir embora, queria estar em casa... no caminho pro ônibus, em vez de andar rápido como sempre faço, andei o mais devagar possível, não queria mais chegar onde precisava... no ônibus, a mesma coisa... tirando que tinha uma mulher com uma gargalhada MUITO alta que todo mundo levava um cagaço cada vez que ela ria... e isso sim, me fez querer sair dali... ou matar aquela desgraçada.

Chegando em casa, me esquivava da mãe, não queria conversar... mas hoje ela tava super mãe, querendo saber das coisas, de como andava tudo... de como eu estava, contando novidades, enfim... acabei me rendendo aos encantos dela! Acabei cedendo e o clima até ficou melhor... mais tarde fui tentar dormir um pouco, acordei pior do que eu estava.

Ahm... ontem eu vi o chão desaparecer da minha frente, um abismo enorme, infinito se abriu, quando eu tava preparada pra cair, não vendo outra alternativa. Quando resolvi me jogar, me conformando que aquele abismo ia me engolir, uma mão me segurou e me puxou pra longe dele. Me senti aliviada, tranquila e com a sensação da calmaria, depois da tempestade. Foi então queouvi uma voz: 'Natu, eu apenas te tirei dali, a tua volta ainda existem abismos e tu vai ter que tomar cuidado pra não cair neles. Há somente UM caminho que tu deve seguir, o mais difícil. A escolha é tua!'. Obvio que não escolhi, preferi ficar com o duvidoso, com os caminhos que já experimentei e que sabia onde poderiam dar... achando que talvez eu consiga andar por eles sem cair. Medo do caminho seguro, talvez.

E é assim que segue... a história era pra ter tido fim, não teve. Então era pra eu estar feliz? Era... mas acho que é só eu que quero 'finais felizes', os outros preferem viver aos trancos e barrancos, preferem deixar do jeito que está do que dar um pouquinho de si. A vida nem sempre é fácil, mas nem sempre é tão complicada. Se até eu consigo fazer certas coisas, dar o melhor de mim mesmo sabendo que a pessoa simplesmente não está nem ae pra mim, pq os outros não podem? Justificativas não me resolvem, coisas pela metade também não. Palavras bonitas não fazem nada, na prática.

Ah, contradições... como eu odeio isso. Como eu odeio quando alguém tem atitudes diferentes das suas palavras, quando te julgam pelos próprios atos e ainda mais, como eu odeio a importância que eu dou pra quem está comigo.

Decepções? Nunca soube tão bem o que é.

Texto confuso? Capaz... é mais ou menos como está minha cabeça.

Sigo sozinha, sigo confusa, sigo chorando (não falo no sentido figurado)!, antes que eu não termine mais esse texto, me despeço.

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