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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eles atacam novamente

Pra variar, hoje acordei com meu pai e minha mãe falando de mim. Tenho nojo desse tipo de coisa, em vez deles chegarem em mim pra conversar, eles falam tudo pelas minhas costas e 100% das vezes, falam de coisas que eles não sabem, inventam histórias e falam muita merda. Eles sempre fazem isso... e eu normalmente finjo que tô dormindo, pra escutar tudo o que eles vão inventar.

Dessa vez, meu pai falava que eu estava entrando em depressão, por causa do computador e da internet, que ele tinha que achar um jeito de resolver isso e que assim não podia ficar, minha mãe disse: 'quem sabe tu não corta esse telefone?' e ele disse que era uma ideia mas que ele agora precisava dele...
Então meu pai começou a dizer que eu estava perdendo tempo aqui, estragando minha vida. Palavras dele: 'que tipo de gente é essa que ela conversa, que fica acordada a madrugada inteira e não trabalha nem estuda? Não devem valer nada TAMBÉM, porque pessoas desse tipo não prestam pra nada e ela não se toca disso.'. Minha mãe concordou algumas vezes e resmungou algumas coisas... Então ele disse que quis me ajudar e eu não quis, pois eu conto pra vocês, como ele fez isso:

Há cerca de dois meses, eu "pedi" pra sair e a mãe quase teve um piripaque, fiquei puta da cara e rodei a baiana, porque na mesma semana, meu ai fez duas viagens, minha irmã foi junto em uma e só eu não podia sair, sendo que meu pai foi pra muito mais longe e ficou muito mais tempo fora, e sem essa de que eu sou mais nova, todos somos adultos aqui em casa, ponto final. Então meu pai viu que eu estava chateada e veio conversar, me disse que queria me ajudar e me ofereceu para me pagar um curso, pra que eu fizesse algo que eu gostasse e arrumasse um emprego numa área que eu preferisse, palavras dele: 'escolhe o curso que tu quer, onde tu quer e eu pago pra ti, eu quero te ajudar, tu só tem que fazer isso por mim, combinado?' eu disse que não queria, ele me disse pra não responder naquela hora, que assim que ele voltasse de viagem a gente conversaria novamente, enquanto isso eu pensava com calma, concordei.
Claro que minha vontade é aceitar, porém, TUDO que eles me derem, será jogado na minha cara logo em seguida, mais ou menos como: 'ah, tu não quer lavar a louça agora? Vai deixar pra mais tarde? Eu gasto contigo, te dou R$3 pra tu pegar um ônibus e é assim que tu me paga? Como tu é ingrata!', dá pra entender? Não importa o que eu faça e não importa o que eles façam por mim, vai virar uma coisa enorme, vai virar um caos, e é isso que eu tento evitar. Então pra me poupar disso, eu recuso tudo o que eu posso recusar... dessa vez eu cogitei aceitar, já planejando arrumar um estágio o quanto antes fosse possível e pagar tudo pra ele antes que ele pudesse me jogar na cara que me ajudou, o que eu acho que ele não faz mais do que a obrigação, na minha opinião, filho é eterno, tu vai ter obrigações com ele, até que um dos dois parta dessa pra uma melhor. E deixei que ele viesse puxar o assunto de novo... até que ele veio com um Diário Gaúcho, na parte dos classificados, com o anuncio de cursos de cabelereiro... seria bacana se isso não fosse minha vontade lá em 1900, e ele só não sabe minhas vontades hoje em dia porque todas as vezes que eu abro minha boca pra falar, ele me interrompe ou sai de perto pra fazer algo mais importante como ver televisão, encher o saco do cachorro no quintal ou até ir ao banheiro.

Quando ele disse isso desse curso, eu falei apenas: 'esse eu não quero, obrigada', os ouvidos dele entenderam: 'eu não quero essa porcaria de ti, seu traste' e obviamene o assunto morreu, pra que ele pudesse dizer mais tarde que quer me ajudar e eu recuso, putaquepa, viu?

Antes de mais nada, se alguém lê todos os textos daqui, é capaz de lembrar que há algum tempo atrás houve uma briga imensa aqui em casa. O motivo? Eu pedi, chorando, pro pai cortar o telefone, pois enquanto existir linha, eu vou tentar entrar na internet, vou me estressar e todos vamos brigar, se não tiver, eu me conformo e tá tudo certo... ninguém vai sentir minha falta, até porque meus amigos tem uma vida social ativa e eu não farei falta dentro de pouco tempo... então eu me pergunto: por que eles ficaram tão brabos por causa disso naquele dia, e hoje querem fazer exatamente o que eu pedi? Porque diabos eles não vem conversar essa merda toda comigo, em vez de ficar de conversinha de cantinho sempre quando eu tô 'dormindo'? Será que é porque eles sabem que eu tenho mil coisas entaladas pra falar e que tenho um bocado de razão? Optei por hoje, fingir que nada aconteceu, mas o quanto antes eu pretendo falar algo... essas coisas me dão um pouco de preguiça, pois todos contra um, não tem como entrar em um acordo, né. E vamos brigar feio, por algo que não vai ser resolvido.

Essa semana, me ligaram de uma agência, pra trabalhar em um lugar que eu já trabalhei, cá entre nós, eu não gostaria de voltar pra lá, porém na situação que tá, eu disse pra mim mesma que eu até não iria lá pedir vaga, porém se por algum acaso aparecesse algo lá, eu cogitaria a hipotese de aceitar. A guria me deu as coordenadas e eu fui aceitando todas, animadamente. Até que ela disse o local (e eu murchei) e o horário. Eu sairia a noite, já imaginando que todos iriam chiar, eu disse pra ela: 'bah, nesse horário ficaria ruim...' e ela apenas disse: 'então tá, obrigada, Natália!', eu agradeci e fiquei muda, e a guria desligou... assim de repente mesmo... minha mãe veio correndo querendo saber quem era no telefone e eu contei, e ela: 'mas porque tu não aceitou? Só por causa do horário?', e eu: 'er... mas vocês sempre reclamam disso, oras' e ela resmungou algumas coisas... terminou todos ficando brabos comigo, porque eu recusei uma puta oportunidade por causa de besteira... não vou dizer que gostei do horário porque já fui assaltada na volta, quando trabalhava e passava pelo mesmo caminho, a noite é realmente tenso ali, achei que iriam concordar e vejam só, contanto que eu trabalhe, foda-se o perigo... ele só vale pra lazer! Esqueci de dizer que meu pai e irmã trabalharam anos lá também, reclamaram muito de lá, porque realmente, ninguém aguenta aquele lugar, todos ficam com muita pena deles, pelo tanto que sofreram e tal... de mim ninguém tem pena, ainda acham o máximo que eu fosse pra lá.

Eu parei de defender as pessoas, porque eu SEMPRE me ferro depois, mas isso foi muito injusto da parte dele, quase todos os meus amigos trabalham ou estudam e mesmo que não o fizessem, isso é problema deles, eu não quero o aprendizado ou o salário dos meus amigos, quero a companhia e amizade deles... quero o carinho e o amor que eu não tenho da minha família. Já falei isso e repito, aqui em casa eu não tenho com quem conversar, não tenho apoio de ninguém, não tenho com quem desabafar, dar risada, sair... não tenho quem me ajude, quem pergunte se eu tô bem, se eu preciso de algo... enquanto as horas que eu passo na internet, eu desabafo, conto histórias, rio muito, me distraio, sinto o carinho, cuidado e preocupação, dos amigos. O pior de tudo, é que eles nem sabem o que eu faço ou deixo de fazer aqui, não conhecem meus amigos, ninguém quer vir aqui em casa, garanto que por causa deles... e com que moral o pai me fala uma barbaridade dessas? Sério, minha família passa dos limites sempre.

4 Ideias Novas:

✿ Dê ✿ disse...

Nossa!!! É muito triste que teus pais não saibam a pessoa/filha maravilhosa/meiga/inteligente que tu é. Pois só pode ser isso pra eles te tratar de tal forma. É lamentável. Amiga te amo muito tu é muito especial pra mim, sempre que precisa pode contar comigo.
Te amo e mil bjs!

Natu disse...

Viu o que eu falei?
É isso que a internet me dá! Se meus pais se prestassem a ler essas coisas em vez de encher o saco...

Dê, só o fato dessas palavras e de vcs aturarem minhas histórias, já valem horrores pra mim!
Eu não sei o que seria de mim sem vcs!
Te amo muitão!

Viviane Nascimento disse...

Pois eu acho que a culpa é toda tua Natu ...tu nao valeu uma pataca um pastel de feira .... tu é encrenqueira chata e reclamona nao conte nunca comigo e eu nao te amo.

Natu disse...

Bah, Vivi... tu tem razão.
Vou ali cortar os pulsos e nao volto!

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