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quarta-feira, 16 de março de 2011

ai minhas costas

Tem gente que reclama do seu trabalho.
Tudo bem... reclamar faz parte da personalidade das pessoas, faz parte de quem não consegue agir e faz parte também de quem não sabe o que tem.

Tem gente que reclama porque passa o dia todo sem ter muito o que fazer, só de papo com os colegas...
Bom, eu não tô reclamando do meu... mas hoje eu saí de casa as 10h, pra sair do serviço as 22h. Sendo que almoçamos quando chegamos e não paramos um segundo sequer depois disso. Nem banheiro, nem água, nem ar, nem porra nenhuma. Ninguém arreda pé de onde está, e quando terminar "peraí que já te arranjo uma área nova!".
Pra contar alguma área alta, bancos e escadinhas... quase todos rachados, quebrados, bambos e tudo mais. Além de tu estar já cansada, ter que subir em algo e ficar descondortável por longos períodos, ainda corria o risco de cair e/ou quebrar aquelas merdas e te espatifar no chão.

Muito tempo na mesma posição, te faz doer até orgãos, músculos e pedacinhos do teu corpo que tu nem sabia ou nem lembrava que tinha. Sem falar no desconforto: horas esticada na ponta dos pés, agachada, de mão pro alto, enfim... posições desconfortáveis e "diferentes" que te matam. E não me venham maliciar a bagaça!

Pra ajudar, eram quase 21h e eu não aguentava mais parar em pé. Um dos guris não aguentou e "pediu pra sair" e quem foi lá terminar o serviço dele? Pois é, a Natu.
Fui contar uns cintos, que estavam pendurados em um local alto. Subi em um banco bambo, no corredor, com todo mundo passando e quase me derrubando... labirintite se materializou em mim, mas aguentei firme, literalmente... não demorou muito pra que alguns caíssem da minha mão, porque as pessoas estavam de desconcentrando e eu mal me equilibrava direito.
Pra minha surpresa, NENHUMA CRIATURA DOS INFERNOS que passava ali e me atrapalhava, se ofereceu pra juntar aquelas merdas. E três funcionários desgraçados da loja permaneceram paralizados do meu lado, me olhando, esperando eu terminar ali e nem se mexeram pra dar uma mão. Isso já me deixou com raiva, mas ok "não era trabalho deles". Quase não tinha mais forças, mas subi e desci daquele banco quantas vezes foi preciso. Mas o que me deixou fervendo de ódio, foi que eles atacavam todo mundo pra terminar um corredor pra eles e ninguém podia, e um deles disse: "espera essa guriazinha ali acabar e ela faz pra gente". Eu cheguei a dar uma risada, de raiva... fiquei olhando pra ele (que se afastava) e um outro me olhou e então eles perceberam que eu escutei, o que me olhou baixou a cabeça e eu resmunguei alguns palavrões e soltei algumas maldições. Terminado ali, sumi e fui fazer algo em outro canto.
Que nojo deles... pra que isso? Sério que eu tava pronta pra rodar a baiana se eles me falassem algo.

Mas como nem tudo na vida é uma merda, posso dizer que me diverti bastante com a Isa à procura de um banheiro, batendo papo com todo mundo antes de entrar... no almoço ouvindo os papos do Jonatan, revendo caras conhecidas do meu antigo trampo, algumas conhecidas até demais... ainda teve o grito de guerra e os papos entre uma troca de área e outra. Os caras queridos da loja de seiláonde (um deles era a cara do Guilherme, dupla com o Santiago, sacam?), ali infernizando e me fazendo recontar os trecos.
Fomos liberados pra jantar, eu tava tão atordoada e cansada que quis é vir embora sem comer mesmo.
Agora dá licença que minha cama me chama pra curar todo esse cansaço e essas dores. E rezar pra que o telefne não toque amanhã, né!

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