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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sonhos de Natu


Hoje era um dia (ou uma noite) daquelas que eu não tava muito afim de ficar na internet. Sabe aqueles dias que até as coisas que tu mais gosta na vida, não estão tão maravilhosas? Pois é.
Então pensei em assistir um filme qualquer, jogada no sofá. Até que apareceu um amigo puxando assunto, fiquei trovando com ele e deixei o filme de lado, e aproveito pra contar um sonho que tive.

Antes de mais nada, digo que o sonho não tem nada de maravilhoso ou espantoso, nem bizarro, como os que eu costumo contar, mas enquanto sonhava, a cada cena, eu me sentia tensa, apavorada, e o sonho era MUITO, mas MUITO real. Daqueles que tu sente perfeitamentetoques, cheiros, tudo, como se fosse verdade.

Dormi tarde, acordei cedo. Meu pai ia sair mas pediu que eu fizesse algumas coisas pra ele e eu deixei pra mais tarde... Quando vi, comecei a ter aquela tonturona de sono, dor de cabeça e parecia que eu não conseguia parar em pé. Me joguei na cama, meio torta e apaguei.

Comecei sonhando com meu pai e minha irmã. Eles tinham que sair e foram pegar o ônibus no fim da linha, que é aqui perto de casa, pra não correr o risco de não conseguir lugar, mas o itinerário havia mudado e as paradas também (quando eu digo as paradas, digo que elas foram arrancadas e colocadas em outros lugares). Pois bem, não sei porque
diabos, eu saí atrás deles, correndo muito. Enquanto corria, não sentia meus pés no chão, era como se eu deslizasse e muito rápido, passei por algumas ruas que eu conheço e outras que nunca vi. Fui muito além de onde é o fim da linha hoje, e só quando percebi que estava longe demais, resolvi voltar e vi que ainda existia uma parada ali, e havia uma mulher e uma criança com um guarda-chuva, bem mais afastada dela. Aquela criança me deu medo. Passei, fingindo que estava tudo tranquilo, que eu não estava apavorada. E eu nem sabia o porque daquela pressa e daquele pavor todo.

Andei, andei, andei e só lembro que cheguei a um lugar estranho. Cada olhada que eu dava pro lado, o lugar mudava... as vezes havia grama, outras uma espécie de piso, outras, terra vermelha. Havia um show ali, ou algo do tipo, não lembro direito, mas tinha muita gente espalhada, em gruposou sozinhas, sentadas ou em pé... eu estava com uma amiga, lembro de estar sentada do lado dela, no chão, mas não lembro quem ela era, só sei que era minha amiga porque no sonho eu sabia disso.
De repente, um cara começou a acariciar minha mão, por cima da guria. Eu olhei e estranhei, 'quem seria tão cara de pau a ponto de chamar a atenção de alguém e nem se importar com quem tá junto?', olhei e dei a mão pra ele e um sorriso meio forçado. Quando dei por mim, eu tinha levantado, minha amiga tinha sumido e ele me olhava como quem olha uma obra de arte. Me senti tri bem... até que olhei pro lado e enxerguei um guri de quem eu gostei muito e supostamente, no sonho a gente ainda tinha alguma coisa não acabada, e eu não queria que ele me visse ali, cheguei a falar algo como 'não podem nos ver juntos!', ele perguntou o porque e eu balbuciei qualquer coisa. Ele insistiu mais um pouquinho e quando eu vi a gente tava ficando, ele foi me dizer alguma coisa, e eu disse pra ele que tava tudo bem, pra 'deixar assim' e abracei ele e ficamos um tempo assim... depois de alguns minutos, eu estava de novo andando/deslizando sei lá por onde, até que cheguei em um lugar com muitas árvores, muito mato e luzes estranhas vindas de não sei onde, como nos filmes, que as florestas tem luzes e não existe casa ou um poste. Havia alguém comigo e eu não sei quem era, até que eu disse que estávamos atrás do quintal do meu tio, sendo que aquele matagal todo faria parte... achamos uma casinha de onde saiu uma velha escabelada parecida com a Remédios, de Canavial de Paixões meio abaixadinha e xingando a gente e... e... eu acordei com a mãe avisando que Camaleões estava começando. Preciso dizer de novo que esse sonho foi muito real! Agora, um parenteses: esse tal guri, visualmente falando, era a mistura do guri que me atacou no ônibus, do qual eu nem contei aqui de tão bizarro que foi e de um amigo que conheço virtualmente há pouco tempo, que eu nem vou dizer o nome pra não pegar mal... o mais estranho é que quando acordei, me senti esquisita, porque o sonho teve partes legais e ao mesmo tempo assustada, pelas partes estranhas e que me deram medo e por ter sito tão, mas tão real. E não vou dizer que fiquei pensando nos dois guris pra não me afundar, tá?

Eu falei que o sonho era sem graça,não falei? :)

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