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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Olha só quem faltava!

Há algum tempo, eu digo que elogiar, dá merda.
Todo mundo que tu elogia, acaba fazendo alguma coisa que estraga toda a imagem que tu tinha e que tu tentou passar. Parece só pra te desmentir... é estranho.

De qualquer forma, eu quero correr o risco e quero falar de uma pessoa aqui hoje. Não sei porque não falei antes, até.


Vou falar de uma grande amiga, a Isabela.
Lembro até hoje, do dia que começamos a nos falar, tenho orgulho de dizer que eu tomei a atitude... ela era amiga da minha prima e as duas conversavam no msn, no meu pc, na época. E tá, eu via aquele endereço sempre, era familiar já... mas não ficava lendo a conversa, não tinha nada a ver com isso. Até que um dia minha prima comentou "ah, sabe esse programa de rádio que tu gosta? Tem uma amiga minha que ouve também!", achei bacana e certo dia, do nada, vi o Orkut dela e mandei um recado, que dizia "amiga da minha prima e ouvinte de tal programa, quanta coincidência, hein?" e em seguida começamos a conversar, trocamos msn (e eu lembrei que era o mesmo que eu via, nas conversas da minha prima), trocar fofocas sobre conhecidos em comum e em poucos dias nos tornamos amigas. A partir daí, não parou mais.
Eu abria o msn e corria a lista toda, pra ver se ela tava ali, passavamos a tarde, noite e madrugada trovando fiado... e achávamos ruim quando era hora de dormir ou quando uma precisava sair do pc pra viver a vida real um pouquinho.

A Isabela é do tipo parceirona, do tipo "amiga de fé", que nunca te deixa na mão. Inteligentíssima, divertidíssima, companheira, doida, o livro que tu pode julgar pela capa, linda por dentro e por fora!

Eu não vou lembrar o dia exato em que nos conhecemos, mas lembro como foi esse dia. Totalmente fora do normal.
Passamos por tantas coisas juntas... tantas e tantas noites de desabafos, contando problemas, dividindo tristezas e o apoio e conforto jamais faltou. Claro, passamos também por muitas madrugadas de muita risada e fofoca... daquelas de quase se mijar de tanto rir, da barriga doer, de acordar a casa inteira com o volume da gargalhada... e de escorrer uma quantidade absurda de veneno do canto da boca de tanto falar algumas coisinhas por aí, mas quem aqui né amigo?!


Agora em maio, fizemos 4 anos de amizade, e meu... o que nós temos de histórias pra contar, não é brincadeira! As vezes a gente começa a lembrar e começa a sair tanta coisa que é melhor parar. Tantas indiadas, tantas bobagens, tanta merda... mas tanta diversão e coisa bacana... é do tipo de coisa que eu tenho orgulho de ter vivido, que eu jamais vou dizer que foi perda de tempo ou o que quer que seja, que me fizeram feliz de verdade e que eu daria um rim (beijo, Vivi) pra viver tudo de novo.
Eu sempre abominei a "casa dos outros", sei lá porque... essa coisa de família alheia me dá nos nervos. Odiava quando uma amiguinha me convidava pra ir à sua casa, quando eu era pequena e até hoje eu evito isso. Com ela, isso é diferente, eu me sinto tão bem, que quando estou no mesmo ambiente que pais, tios, avós e afins, me sinto parte da família. De coração. Não me sinto "a mais", não sei se porque todos me tratam super bem ou eu mesma que me sinto a vontade por gostar de todos... o que sei é que é tudo tão tranquilo e tão natural que parece que tô em casa.


Por motivos que não vem ao caso, e que não tem nada a ver com algum possível desentendimento, ficamos um tempo sem nos falar, e nesse meio tempo, algumas pessoas vieram me dizer "ah, viu como a tua amiguinha não era tua amiga de verdade? Te abandonou, ó!" e eu não dava muita bola, porque nós não tinhamos nos afastado por briga ou algo do tipo, eu sabia que nada tinha mudado... até que nós voltamos a nos falar e hoje estamos melhores do que nunca! Ela é minha companheira, parceiria total.


No meu aniversário, eu não pensei em fazer nada porque não posso contar com "meus amigos"... se for festa tem gente que torce o nariz, se for algo em casa alguém não vai vir, o que eu escolher, vai ter gente achando ruim, tenho que deixar meus amigos escolherem pra que eu possa ter a merda de companhia deles... então não quis nada. Não quero um bando de gente comigo se não é pela minha presença que eles estão ali, então que se juntem com quem eles achem melhor e já era... falsidade eu não quero.
Entre nós, pensamos em algo... e achamos uma segunda opção também. De última hora, eu achei que só nós duas, não fosse ser tão legal, por mais que todas as vezes que a gente resolva dar banda, acabe sendo super agradável. E tenho que dizer: foi o melhor níver que eu já tive! Me diverti pra caramba, num lugar agradável... arrastei ela pro pagode! Aqueles que se intitulam meus amigos jamais iriam em algo com um estilo musical diferente do que eles possam gostar apenas pela parceria. Acho que nem pagando.

É nessa hora que eu concordo plenamente com aquele papo que diz que amizades verdadeiras continuam a existir mesmo à distância. Nos distanciamos e hoje somos melhores que antes... quando tu é amigo de verdade de alguém, não importa como a pessoa é por fora, não importa os defeitos, o tempo que vocês possam ficar separados ou a distância entre a casa de vocês. A amizade vai continuar, sentimentos não mudam facilmente. A Isa me prova a cada dia que isso é verdade, que amizade verdadeira é possível, que ainda existe gente que pode estar contigo pelo simples fato de que gosta de ti, sem pedir nada em troca, sem exigir nada.
E não vou dizer que não existem brigas... nós nunca brigamos pra valer, mas não existe relacionamento 100% lindinho, as vezes a gente tem nossos arranca-rabinhos, bate uma raivinha, a gente discorda, uma teima com a outra, perdemos a paciência, mas o respeito existe. A gente respira fundo e... resolve o assunto de forma sensata. Eu não preciso ter um milhão de amigos... não mesmo!

Eu queria deixar registrado aqui, o quanto eu sou grata a Deus, por ter colocado esa mina no meu caminho, e à ela, por fazer tanto por mim, por estar comigo sempre, por me fazer sorrir e por suportar algumas coisas, há tanto tempo (acho que ela vai entender). Possivelmente eu tenha perdido o fio da meada algumas vezes e ficaram algumas coisas pendentes, mas acho que consegui passar um pouco do que eu queria passar.

Isabela, Eu te amo! =')

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