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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Alegria de Natu...

Não é pessimismo, é realismo.
Alegria de Natu, dura pouco.
Não é que eu não dê valor às coisas boas que acontecem, mas que eu não tenho tempo de aproveitá-las... logo aparece algo pra cortar meu barato.


Tipo... hoje acordei disposta, cheia de coisas pra fazer na rua.
Dentre elas, cancelar o curso técnico e levar a documentação que faltou pra faculdade.

Levantei, bati papo com a mãe (que eu quase não vejo mais), contei histórias, brinquei, tentei ser o mais agradável possível e depois de um tempo, fui me arrumar. Antes de sair, meu pai me pediu pra que eu levasse as receitas dos remédios que minha mãe toma pra ver o preço, e me disse qual farmácia exatamente ele queria.
Quando eu já tava quase saindo, ele pediu se eu não podia passar no banco pra tirar um extrato pra ele.

Lá fui eu...
Peguei o ônibus, levei os documentos, fui a pé pro centro, fui no banco antes que fechasse e dali fui pra QI.
Lá, pra minha surpresa, me disseram que pelo cancelamento, seria cobrada uma multa. Lembro de ter perguntado no dia da matrícula se haveria algum problema caso eu precisasse cancelar, já que eu falei que não sabia se teria condições de pagar ele até o fim e a mulher me disse que era só cancelar. Não preciso dizer que confiei na mulher e cometi a burrice de não ler o contrato detalhadamente. Não adiantava reclamar... ela perguntou se eu tava sabendo da multa e eu disse que não, e ela ainda disse onde estava escrito isso.
Eu ainda achava que a coisa não era grave, pois pensei que o valor seria a parcela do mês vigente, inclusive levei a grana que era tudo o que eu tinha.

Então ela acerta tudo e me dá a facada.
O valor a ser pago, gira em torno de mil reais!
Fiquei meio sem ação, me engasguei pra chorar... deu vontade de armar o barraco e dizer "eu tô cancelando essa porra porque não tenho dinheiro e vcs me vem com uma conta maior ainda!". Mas não há nada a ser feito.

Bom...
Bora fazer as outras coisas...
Fui na farmácia ver o valor dos remédios, né.
A mulher catou pra mim, me deu os valores e eu usei o dinheiro que eu tinha pra pagar o curso e comprei os remédios. Pensei "a saúde da mãe é mais importante... foda-se se eu for parar no SPC!". Ainda tive que buscar um em outra filial, porque naquela farma tava em falta.
Dali fui comprar uns trecos que eu precisava e não encontrei... caminhei a toa. Fui em outro lugar e enfrentei uma fila quilométrica.

Enfim peguei o ônibus.
Um engarrafamento DOS DEMÔNIOS. O que eu levaria em torno de 50 minutos, levei DUAS HORAS pra chegar em casa.
Cheguei moída de tanto andar, desanimada pela conta que eu arrumei, mas contente e louca pra dar os remédios da mãe e me sentir bem por ter feito uma boa ação.
Então entreguei o extrato pro pai e pus a sacolinha em cima da mesa, dizendo "Tá aqui o extrato que o senhor pediu... e comprei os remédios da mãe!", ele não escutou. Uns minutos depois ele viu a sacola e perguntou "o que é isso aqui? Por que tu comprou? Eu te disse pra ver o preço!", e eu murchei. Bah... tu faz algo pra ajudar e o cara ainda te xinga e acha ruim! A grana vai me fazer falta... mas eu quis ajudar. Quis ser útil.

Isso acabou com meu dia.
Cansei pra burro, me fudi mais uma vez e ainda tomei no cu tentando ser legal. Se eu não ajudo, as pessoas reclamam e me chamam de egoísta. Se eu ajudo, enchem meu saco, me xingam e dizem que vão me pagar tudo, que blá blá blá. PORRA!

Por essas e outras que dá vontade de simplesmente sumir!

1 Ideias Novas:

✿ Dê ✿ disse...

PQP!!! É só o que tenho á te dizer =(

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