Ai, Tchê...

Eu só tenho a dizer, por agora, que eu tenho medo.
Medo que as coisas boas desandem, que aconteça algum mal entendido que ferre tudo, que eu faça alguma burrada, que as coisas boas sejam fruto da minha imaginação.

E claro, medo das coisas ruins, que sempre existem na vida da gente. E a gente nunca sabe quando e com que intensidade elas vão surgir.

Eu sinto que tudo o que eu tenho em mente, não vai rolar, isso me chateia. Mas ao mesmo tempo eu sei que no lugar, outras coisas virão. Eu só tenho medo dessas surpresas... não me pergunte o porque.

Hoje eu percebi o quanto algumas coisas me amedrontam, por mais maravilhosas que elas possam ser. Talvez a gente não esteja preparara pra determinadas coisas, ou esteja, mas ainda não saiba. Eu não pretendo jogar fora nada que pareça interessante novamente. Fiz isso algumas vezes, troquei o duvidoso pelo certo-perfeito e só me fudi. Agora não vai ser assim. Tô dando tempo pra que as coisas se ajeitem ou me deem o sinal de que não tem solução, pra que eu reorganize tudo e dê espaço à novas e melhores. Chega de coisa que não presta... é hora de limpar tudo, jogar fora o que não serve e liberar o espaço pra coisas que vão me deixar bem. Tá em tempo ainda daquela porcaria velha e esquecida mostrar que ainda tem utilidade. Mas não é obrigado, se ela preferir virar lixo, a gente joga bem no fundo da lata, sem problema.

Que venha um dia tão surreal como o de ontem.
Enquanto isso, eu durmo, porque ninguém é de ferro e os deveres nos esperam.
Boa noite, bons sonhos e... era isso.