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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Significado das palavras

Em tempos de reforma ortográfica, andei pensando: tinham é que inventar um dicionário contendo novas definições para palavras que são velhas conhecidas. Relacionamento, namoro, união, lealdade... está tudo tão confuso que as pessoas perdem o referencial e começam a chamar urubu de meu louro.

Temos mania de dizer que antigamente a vida sentimental era difícil: o homem que se interessava por uma moça tinha que pedir permissão aos pais dela para namorarem, rolava no máximo uns beijinhos (isso é o que dizem, tenho minhas dúvidas) e, se a coisa firmasse, casavam-se. Gente, ISSO é complicado onde?

Não estou dizendo que era melhor do que agora, acho super válido as pessoas poderem se escolher mutuamente, se gostarem ou não, ficarem juntas ou não, terem vários namorados antes de se casarem com um. Me considero sortuda por não ter nascido nessa época nem tão distante assim e ter a liberdade de escolha que antes era destinada majoritariamente aos homens. Acho legal que o objetivo de vida das mulheres não seja mais puramente se casar, é fundamental que todos tenham direito ao prazer. Mas dizer que as coisas se tornaram mais SIMPLES, ah, isso é mentira deslavada!

Todo mundo tem tanta liberdade de escolha que comumente as coisas se confundem: um “casal” sai junto todos os fins de semana, um freqüenta a casa do outro, mas num dado momento um dos dois diz que não quer compromisso sério. Ah, então não era sério até aquele momento? O que faria “aquilo” ficar sério? Alguém explica isso pra parte do casal que não estava entendendo dessa forma?

E olha que isso não acontece apenas com as mulheres, os homens também frequentemente “namoram” sozinhos. É comum a gente achar que quem passa por isso é porque não se percebeu os sinais do outro e não se mancou. Pode até ser, mas os “sinais” estão cada vez mais difíceis de serem decodificados.

Antes, aproximação significava interesse. Um beijo, então, era algo íntimo, destinado a alguém por quem você se interessasse de verdade. Hoje, beijo é resultado de atração, ou bebida demais, ou ainda de um “antes você do que sair liso da noitada”. Quando o cara ligava, era porque estava mesmo a fim. Agora pode ser só porque não tinha nada melhor pra fazer e te tirou da geladeira (crédito pro “Manual do Cafajeste”). Sair juntos por fins de semanas a fio era igual a “quero estar só com você”, mas hoje pode querer dizer um monte de coisas, incluindo “gosto de você, mas quero sair com outras pessoas e espero que você ache isso normal, afinal, nunca falei a palavra namoro”. E ainda tem pessoas com coragem de dizer que as coisas ficaram mais simples! Eu, hein?!

A confusão que a falta de definição gera não pára por aí. Já vi casos de meninas que ficaram uma vez com o cara e “decidiram” que ele era sua propriedade: dali em diante, nenhuma amiga, nem anos depois, poderia cogitar ficar com o dito cujo. Como assim? Não teve nem namoro (nem definido, nem subentendido, vamos combinar), que cabimento tem esse comportamento de proibição?

Hoje, um beijo significa isso mesmo: apenas um beijo. Tem que vir acompanhado de muitas outras sensações – e pode acontecer, acreditem – para virar algo além de one night stand. Mas se não foi o que rolou, não dá pra encanar. Se todo mundo que beija alguém for excluído da lista de pretendentes, não sobra ninguém nesse Rio de meus Deus. É bagunça, é o que for, mas é a vida de hoje e temos que nos adequar. Mas que um dicionariozinho ajudava, ah, ajudava!

Créditos ao blog: Vinho com Batata

Achei esse texto vagando pela internet, gostei, postei no Papos de Guria e achei válido postar aqui também. Acho que ele cai como uma luva em PARTE dos meus pensamentos e coisas que me parecem tão complicadas e que não deveriam ser.
A intenção era incrementar ele, mas minha cabeça gira tanto, que ele ficaria carregado demais. E eu AINDA tô me controlando pra não expor algumas coisas aqui.

2 Ideias Novas:

Luis Henrique disse...

Eu concordo com isso.
Antigamente que era mais fácil, não só por tudo já vir meio encaminhado, mas pq tu não precisava quebrar a cabeça pensando e/ou tentando descobrir... se beijasse, estava namorando, se engravidasse, teria que casar, coisas do tipo, ruin,s talvez, mas menos trabalhosas do que a baderna que virou hoje, onde as vezes nem perguntando, se sabe a real situação em que está.

Natu disse...

EXATAMENTE!

Algumas mulheres tomaram o lugar dos homens e outros se sentiram na obrigação de pegar o lugar de donzela delas...

Hoje ninguém quer saber de nada, muitomenos de dar explicação do que sente, do que quer... é uma lambança infernal... azar de quem quer algo sério com alguémnão tão sério... se fu

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