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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Hora errada e forma errada


Realmente, eu não queria...
Eu tenho um certo pensamento, mesmo que pra mim parece que todo mundo se dá bem, menos eu, eu quero continuar pensando que tudo na vida volta de alguma forma, pelo simples fato de que eu já tive oportunidade de ajudar pessoas, de fazer coisas inimagináveis por alguém e não receber absolutamente nada em troca, e em contrapartida, pessoas que eu mal conhecia ou que eu pensava serem as últimas a me ajudar ou fazer algo por mim, me surpreenderam.
Eu tenho um alto grau de certeza de que tudo nessa vida volta pra nós, toda a ação realmente tem uma reação, o que não aprendemos é que possivelmente não serão as mesmas pessoas que nos darão o prazer da retribuição, por isso o mundo parece tão injusto as vezes. De certa forma, quero manter esse pensamento pra ter um pouco de esperança na vida, pois se eu não tivesse, já teria desistido dela há algum tempo. Ok, talvez falte um pouco de coragem também, mas não é disso que quero falar.

O que quis relatar é que eu jamais quero que alguém próximo a mim, venha a sofrer. No máximo, caso esta pessoa tenha feito algo grave, tenha realmente pisado feio na bola, quero que ela tenha a chance de aprender, da maneira que deve ser, sem exageros, pra que ela cresça como pessoa e tenha uma atitude melhor apartir dae. De preferência, que ela possa tomar consciência do que fez/faz e mude, sem intervenção de nada, nem nenhum acontecimento trágico pra isso acontecer... o problema é que mesmo assim a gente não quer ver alguém que a gente ama sofrendo, mesmo que a gente saiba dos erros que ela cometeu e mesmo até que esses erros tenham sido com a gente...

Isso está me acontecendo.
Eu não sei se é castigo, se é lição, se é algo que essa pessoa deveria passar ou o que, mas vejo uma pessoa importante pra mim, sofrendo um bocado. Eu não sei detalhes, mas sei que a coisa não está boa.
Posso afirmar que ela não agiu muito bem em alguns momentos, inclusive comigo, eu mesma cheguei a dizer/pensar que ela iria infelizmente, sofrer um dia com as consequências disso tudo... não foi bem assim que eu imaginei, pois não é nada comparado ao que ela fez. Não tem ligação as situações que ela causou, com o que ela está prestes a passar (ou já passa, como eu disse, não sei de muitos detalhes), mas o que eu sei, é que aparentemente, a coisa veio a cavalo.
Eu fico triste por saber que ela sofre e não sei quanto tempo isso pode durar, fico com pena, pois imagino o que ela sente, tenho até intenção de ajudar novamente, caso ela precise - até fico pensativa, ela era uma das pessoas que eu cogitei me afastar, pra evitar muita coisa, era uma das pessoas que eu tenho um puta apreço, mas que não tem me feito muito bem, e hoje, vejam só, cogito estar perto pra ajudar. Fico verdadeiramente na dúvida, me afasto como eu iria fazer, deixando ela arcar com as consequências da sua vida egoísta mal vivida, podendo ficar com peso na consciência ou volto a estender a mão a quem nunca teve consideração comigo? - realmente não sei como agir, não sei o que pensar. Gostaria de não ve-la sofrer, mas temo que ela seja ainda muito infeliz um dia se não mudar drásticamente algumas atiudes enquanto é tempo.

Não posso negar minha tristeza, minha vontade de que ela não passe por nada disso, ao mesmo tempo não posso negar a vontade que tenho de que ela aprenda e entenda o que causa nos outros, mas não era dessa forma que eu pensei.
Fica minha dúvida, se estendo a mão novamente, ou sigo minha vida deixando-a sozinha com sua lástima, sem saber se ela realmente vai aprender ou vai 'sair dessa' pior do que hoje.

2 Ideias Novas:

Aimê Bernardes disse...

Naty sei la vo da minha opiniao eu axo que tu deve da mais uma chance sei la ne vai que essa pessoa aprende essa é minha opiniao ... bjuu

Luis Henrique disse...

Diante disso, fica clara a idéia de que tudo nessa vida volta, o que eu penso, é que varia a intensidade, a hora e a forma. Essa pessoa possivelmente está sofrendo as consequências de seus atos, já que tu tem apreço por ela, deve sim estar por perto e ajudar caso julgue necessário, mas sem deixar de viver a tua vida e sem esquecer que talvez isso seja necessário e ela é obrigada a passar por isso.

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