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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Caco de Natu

Eu não posso basear minha vida e o que acontece comigo, pelos outros. Sério, não dá. Essa semana foi uma das mais cansativas da minha vida: segunda fui pra aula, voltei pra trocar de roupa e fui trabalhar. Do serviço, voltei em casa pra tomar um banho, troquei de roupa e fui pra aula, e dali ia direto pro serviço, que era em caxias. Deveríamos terminar lá pelas 5 ou 6h no máximo, pra voltarmos em tempo,
mas acabamos podendo sair de lá por volta das 10h, chegamos no centro de Porto Alegre as 12h e eu teria aula e prova em seguida. (Ah, jantamos por volta das 20h de terça e paramos depois de muita insistência no meio do caminho lá por 8h, já de quarta, pra tomar café). Vejam bem: tudo começou na segunda feira, e isso já é quarta.
Eu não sei dizer pra vocês, como eu fiz aquela prova. O sono era tanto, dei umas duas cochiladonas no caminho... daquelas que tu não consegue te segurar e cai pro lado, e sonha! Sonhava com pessoas falando alto a minha volta, e uma delas gritava "fulana não tem uniforme, se ela não estiver com ele, não pode trabalhar". E pra minha sorte, estava fazendo a prova à lápis, pois escrevi isso no lugar da resposta!! Eu tinha que estar era criando um Script naquele campo vazio. Esfreguei os olhos, respirei fundo, me ajeitei na cadeira e consegui acordar um pouquinho.
Dali, fui pra casa... cheguei, tomei um banho, peguei o pc... e quando vi, já estava pescando. Minha irmã estava fazendo a janta e eu pensei "enquanto ela termina, vou deitar um pouquinho, alguém vai me chamar depois!". Acordei as 2h de tênis, casaco, deitada por cima de todas as coisas que eu tinha largado em cima da cama. E com fome. Pensa que alguém me acordou? ham!
De tão cansada que eu tava, dormi umas 15h direto. Já estava na hora da aula de novo. E... eu não havia comido nada, ainda, meus caros! Não tem mais tempo pra comer, simples assim. Fui pra aula e no caminho comi umas bolachinhas, só pra não ficar em jejum. Voltei mais cedo e comi alguma coisa. Já era de se esperar que tudo ia embolar na garganta, néam. Em seguida, tive que sair de novo. Aí é aquela lindeza de sempre, marcam o local, mas não o ponto exato de encontro e tu tem que ficar catando as cabeças, de noite, e tu que te foda. Cerca de meia hora depois, fomos jantar numa espelunca, e eu que já estava sem muita fome, mal consegui comer aquela comida dos infernos. Bora trabalhar, então né.

O que eu acho bacana naquele lugar, é que eles tem uma lista de "grupos" conforme o nivel de conhecimento em relação ao trabalho que fazemos, e os que estão em um nível superior, acham que os demais tem obrigação de saber como eles, sendo que ninguém ensina, tu vai ter que aprender na marra, abaixo de xingão, de gente resmungando, de cara feia. Se eles se dispusessem a dar um treinamento decente ANTES, aí sim poderiam reclamar. Mas vai dizer isso pra ver! Estavamos em 6 pra fazer uma loja. Não era grande, mas era bem equipadinha. Nisso, a líder nos diz: "gurias, temos tudo pra terminar aqui até as 2h, e então, vamos embora de táxi. Combinado??". Nos animamos e começamos a trabalhar. Mas né, como tinha sido no resto da semana, as líderes gostam tanto de mim, me chamam toda cheia de chamego e intimidade, que me põe pra trabalhar mais. Eu mal respiro, e cara... ficar paradona, realizando o mesmo movimento mil vezes, dói até o fio de cabelo. Aí tu para 2 segundos, pra esticar o pescoço ou mexer algum músculo e alguém, te diz: "vamos, Natália... não me diz que tá cansada porque isso é barbada!". Sim, nêga, é bem barbada... não dorme, não come, vai de um lugar pro outro direto e vem contar essas merdas aqui, enquanto eu fico no teu lugar só mandando e aí a gente conversa, se é barbada ou não, sua filha da puta! Bom, daí tá... acabamos acabando (oi) as 3h. Taxi na porta, pra trazer eu e mais duas de Alvorada, depois levar duas pra Restinga e uma pra Canoas. A viagem estaria bacana se o motora não tivesse resolvido levar as duas antes, sendo que era mais viável levar eu, e aquelas duas línguas de cobra foram fofocando até dizer chega. Numa eu jurei que elas falavam de mim, mas era de outra senhora. Chego em casa, e eu não tenho a chave da porta mais, o pai me deixa ela pendurada em um fio, mas E COMO VOU ENXERGAR AQUELA NABA NO ESCURO? Usei o celular e achei... e quem diz que a chave vira? Fiquei 15 minutos ali, e depois de tanto socar a porta, o pai acorda. Pensa numa casa onde NADA FUNCIONA NUNCA. Pois é. Reforminha do caralho que só serviu pra dificultar a minha vida, porque nada melhorou pra mim, pelo contrário. Dormi acho que umas 14h de novo, e de tantas dores que eu tô, ainda numa gripe horrível, um mal estar que nunca passa, na forma como tô me alimentando... tô me sentindo um traste. Péssima.

Pra completar meu dia lindo. Eu não suporto mais minha família. Minha mãe "doente" tá me dando nos nervos. Porque tu percebe quando a pessoa tá se fazendo... se ela levantar daquela cama e tentar comer, ela vai deixar de sentir fraqueza, se ela tomar os remédios direito, vai se sentir melhor, e se ao menos pensar nas coisas que a gente diz, vai deixar de frescura. Eu não tô falando que ela mente que tá doente, mas que ela podia TENTAR fazer um pouquinho por ela. TENTAR, apenas, se eu visse que ela tava se esforçando, o mínimo que fosse, eu acharia ótimo, mas eu vejo que não. Tá cômodo pra ela, passar o dia deitada e todo mundo correndo e fazendo absolutamente tudo por ela. Meu pai e minha irmã também andam me irritando demais. E isso que eu mal vejo eles. Acho que eu passo sei lá, meia hora direto com eles por dia... e já me irrito profundamente. Agora pouco, acreditem vocês, eu tive um ataque de raiva e pensei comigo "graças a Deus, daqui a pouco tenho que trabalhar", e ainda falei: "vocês me deixam tão bem, que eu chego ao ponto de querer sair pra trabalhar naquele lugar, só pra ficar fora de casa!". E é bem nessas. Chego no serviço e tudo o que eu quero, é voltar pra casa, chego em casa, e quero sair, serve tudo, até estar trabalhando.

E dentre tudo isso, tem mil coisas me incomodando... agora pouco me mandaram não reclamar do meu serviço, porque eu tinha saúde pra trabalhar. Er... prestenção que eu vou te dar a lista de tudo o que eu tô sentindo e depois tu me responde se tu ainda acredita nisso! Eu acho brabo quando alguém que não sabe de metade dos meus dias, vir cantando de galo e achando que tem direito em dizer que eu reclamo demais. Eu respeito o que os outros passam, as opiniões e o que for. Mesmo, de verdade. Te mando tomarnocu se tu quiser vir na tua ignorância, ironizando minha vida, mas ó: eu não tenho obrigação de concordar, porque, como eu já disse, vou repetir: se eu reclamo, é porque tenho motivos, e pode ter certeza, que nem metade deles, eu conto nessa bagaça.

Ah, eu tô de saco cheio!
Pelo jeito, além de tudo, meu fim de semana também foi pro saco! Galera faz merda e fica de cara comigo ainda. Tudo no da Natu, bela bosta, viu.
Agora deixa eu ir lá que hoje tem labuta de novo e...

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