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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nhac!

Eu não sei se Deus castiga, eu não sei se o destino tá traçado, eu não sei porra nenhuma, só sei que tá doendo.
Calma, eu explico!


Tive um dia bastante fora do normal, em boa companhia, fui tentar a sorte no SINE, loooogo cedo. Enquanto esperava minha ficha ser chamada, fomos tomar café, por minha conta. Mais um pouquinho e chegou nossa vez. Depois de atualizar o cadastro, a mulher diz a frase já conhecida: 'Hoje vou ficar te devendo, Natália. Mas tu pode voltar aqui ou em outro endereço, pra verificar se foram abertas novas vagas que se encaixem no teu perfil!' e lá fui eu embora com o rabinho entre as pernas. A companhia tinha arrumado uma vaga e fui acompanhar (dã). Depois, faltava pouco pra minha aula, e fomos almoçar. Mais uma vez, Natu abriu a mão e... pagou o almoço. Aí, já estava tudo planejado, como seria o resto do dia. Mas a companhia resolve sugerir um novo planejamento, que incluía que eu matasse a aula. Fiquem em dúvida no inicio por ter que deixar algumas coisas sem resolver e concordei depois. Aí, tá. A tarde transcorreu tranquilamente, super divertida, animada e tal.

Aí, eu estava digamos que... atrasada, pra chegar em casa, no horário habitual. E não sei porque, isso estava me incomodando, sendo que as vezes eu chego naquela hora e tudo fica bem. Minha mãe me ligou umas 30 vezes e eu não consegui atender. Até que atendi meio incomodada e disse 'oi, mãe... pra que isso? Já vou pra casa!', e me aliviei um pouco.

Aí tá, cheguei, abri o portão e pensei 'que bom que o cachorro tá nos fundos!'. Tipo, após a reforma, ficou uma parte ainda pra terminar, e meu pai improvisou por enquanto, um portão de madeira, com fechamento improvisao também. Abri aquilo, fechei e entrei em um local absolutamente escuro, no qual, mais adiante, teria uma porta e o cachorro estaria atrás dela. Cheguei na porta (de casa), escorreguei a mão à procura da maçaneta e quando movi meu pé, ouvi um rosnado terrivelmente alto e entrei em tranze, enxerguei meu pai e alguma coisa puxou minha perna pra trás. Me desequilibrei e me segurei no meu pai. Nisso ele gritou 'sai pra lá, sai!' e ouvi uns barulhos altos de coisa batendo, mas eu não tava conseguindo entender o que tava acontecendo. Só conseguia falar 'ai, ai', tentava me equilibrar, nisso meu pai quase se desequilibrou também e eu fechei meus olhos e me agarrei forte nele, abraçando-o. Aí que fui entender o que tava acontecendo, e senti uma ardência e uma queimação horrorosa na coxa, perto do joelho. Meu pai conseguiu dar uns chutes no cachorro, eu consegui me soltar, me joguei no sofá, meio chorando, olhei a calça e ela tava inteira. A dor que eu tava, parecia que minha perna tinha ido embora na boca daquele maldito. Puxei a calça pra ver e tinha dois furos, e um rasgão. Doía, ardia, demais. Meu pai quase chorando, me abraçou e disse 'desculpa, filha, desculpa!', porque ele tinha deixado o cachorro ali, sabendo que ele já me odeia e sabendo que ele ia se assustar comigo. Minha irmã apareceu correndo, apavorada e até minha mãe que anda doente e mal sai do quarto, veio ver. E o mais lindo foi quando eu tava tremendo e chorando, e os três me abraçaram e ficamos ali juntos. Depois minha irmã quis me ajudar a lavar a perna e tal. E os três atrás de mim, pra lá e pra cá, vendo se eu tava bem, se eu queria algo, se tava doendo, pedindo pra eu avisar qualquer coisa na madruga e o pai mais apavorado, por se sentir culpado! É preciso acontecer algo assim, apavorar todo mundo de repente, pra família demonstrar um pouco de carinho!!

No fim, eu pensei: 'se eu tivesse conseguido manter meu plano original, metade das coisas do dia não teriam acontecido. E as coisas não tão legais que aconteceram também, e eu não teria levado essa mordida!'.
E é isso que eu pergunto: é castigo, porque eu não fui na aula e porque escondi todo o roteiro da tarde, da família? Ou isso tudo deveria mesmo ter acontecido tudo atravessado e eu tinha mesmo que ser mordida, nesse dia, hora e local?

Bom, eu não sei.
Eu só sei que essa bagaça tá doendo, tá ruim pra caminhar e tá ficando mais estranho a cada vez que eu olho!
Se o cachorro morrer...

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