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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Relaxe e go...ste!

Não é segredo pra ninguém que a vida é complicada pra caramba, que as pessoas são difíceis e viver, de uma forma geral, tem lá suas formas e tramóias.


É tão difícil saber ao certo o que fazer... as vezes alguém te fala algo e tu simplesmente não sabe como responder, por não entender de verdade, o que ela quis dizer.

Taí um ponto super negativo das indiretas, de testar os caminhos, de ter medo de encarar as coisas de uma vez, dando de ombros pro que pode acontecer depois. Tu fala e a pessoa não entende o que tu quis dizer... e talvez ela até entenda, mas acabe fazendo a mesma coisa, e daí saia um papo trocado, onde as duas pessoas querem dizer uma coisa e dizem outra... e a conversa termina de uma forma totalmente diferente do que deveria, e até que as histórias, pensamentos, vontades e o que for, sejam realmente reveladas, sabe Deus quanto tempo vai levar.

Eu tenho uma vontade enorme de que as pessoas usassem sua sinceridade pra isso, pro bem. Elas enchem a boca pra dizer que são sinceras quando o assunto é ruim, mas e pra coisas boas? Ah, aí elas guardam isso pra elas, fazendo até com que os outros pensem coisas negativas por medo de sei lá o que.
Se eu pudesse, "obrigaria" todo mundo a ser honesto consigo mesmo, dizer as coisas boas logo de cara, falar dos seus sentimentos, das suas opiniões quando positivas, do seu ponto de vista, elogiar... essa coisa toda que a gente guarda com medo de levar um toco, ou medo de parecer idiota, sabe? Eu prefiro parecer idiota falando que gosto de alguém, fazendo um elogio ou algo do tipo do que fazendo críticas, falando o que eu penso de alguém sem conhecer e tal. De uns tempos pra cá, comecei a considerar me deixar levar pelas coisas que eu sinto e/ou penso quando são positivas, apertar o botão do foda-se, porque sabe-se lá se vou ter outra oportunidade depois, né? Se nada der certo, pelo menos eu tentei... não é fácil. Posso afirmar, mas vale tanto a pena pensar no assunto.

Mas não posso fazer nada disso, até porque, eu mesma faço isso as vezes, confesso... maldito medo da felicidade. Maldito medo de sofrer, que faz com que a gente adie tanta coisa, e até sofra mais do que era necessário.

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