\

Welcome to my blog :)

rss

domingo, 30 de outubro de 2011

Perseguições malditas

Tipo, eu não sei se são meras coincidências ou o que, só sei dizer que tem me incomodado de certa forma.
Não sei se já comentei, mas a região do IFRS é meio... infernal. Talvez por ficar em pleno centro, caminho de quem vem ou vai pra rodoviária, perto da estação do trem e de vários terminais de ônibus, vindos de tudo quanto é buraco, incluindo, a grande porto alegre. Mas PUTAQUEPARIU, como eu encontro caras conhecidas. E é de todos os tipos, gente de todas as épocas da vida e o pior: gente que eu queria nunca mais ter visto.

Em especial, duas situações me inspiraram pra escrever.
Uma foi me deparar com uma pessoa que eu jamais imaginaria que ia rever. Quando olhei pra ela, tive aquela leve impressão que a conhecia e quando ela me olhou, eu tive certeza de quem era. Um dos dias mais tensos de 2009, eu passei por culpa dela. E ver aquela cara de novo, me causou um nojo sem tamanho. Na situação em questão eu não tive oportunidade de dizer nada e tinha a oportunidade em mãos nesse dia, de falar tudo o que eu pensava. Mas claro, pra que reviver o passado maldito? Tive que ficar sobre os olhares dela por longos minutos até que ela pegasse o ônibus... na verdade, abriram os portões do IFRS antes disso e eu nunca fiquei tão aliviada em entrar na faculdade quanto esse dia. Sempre que tô passando por ali, fico lembrando disso e tenho a impressão que ela vai surgir de novo.

Depois disso, tem uma figura muito estranha. Nos conhecemos de vista, por intermédio de uma terceira pessoa. Nosso contato nunca passou de "OIs" e "tchaus", até onde sei, ela trabalha ali na redondeza. E o que é no mínimo estranho: eu tenho noção do caminho que ela precisa fazer pra almoçar e/ou ir embora e não raro, ela faz o caminho que EU faço, incluindo, dar uma volta gigantesca e desnecessária, passando em frente ao IFRS. Eu fico tentando mudar meus caminhos, não posso ficar onde quero porque ela vai passar ali e em vez de ficar de boa, fico fugindo pra não correr o risco de encontrar ela. Fosse uma ou duas vezes, eu não me importaria, afinal a rua é pública e cada um faz o caminho que quiser. Mas quando a pessoa não tem o menor motivo e passa na frente da tua casa, seguidas vezes, olhando pra dentro, simplesmente, tu vai achar estranho, certo? Tipo, quer falar algo? Tá com algum problema? Perdeu o nariz no meu bolso? Se tem algo a ser tratado, se aprochegue! Vamos prosear! Mas parece que eu tenho um vigia, um detetive muito mal feito que não sabe nem disfarçar. Não sei se qualquer dia desses não me dá uma louca e eu não resolva perguntar o que é que tá pegando. Uma coisa é tu estar em um ponto da cidade que tu corre o risco de encontrar as pessoas... outra é tu forçar encontros, sem o menor sentido.
Eu queria muito que isso diminuísse, ou que os encontros fossem agradáveis. Esses dias revi uma amiga super querida, que não via há anos... o dia é longo, Deus pode dar uma mão pra que não nos encontremos. Ou fazer tipo novela, cada um passa de um lado da rua e ninguém se enxerga! Volta e meia eu tenho essa sensação também. Que a rua tá repleta de gente conhecida, mas que tem tanta gente ali, ou ônibus passando e ocorreram desencontros toscos.

0 Ideias Novas:

Postar um comentário

Agora que tu leu toda essa baboseira, tem algo pra acrescentar, opinar ou comentar? Se não xingar, pode ficar a vontade!