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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Não quero dizer a palavra ~ inveja ~

Tem coisas nessa vida que eu acho simplesmente inacreditáveis. Tipo, eu já comentei aqui que algumas coisas foram difíceis desde quando eu era pequena e hoje em dia, elas ainda são difíceis, dó que são ~ diferentes.

Minha mãe, desde sempre, foi uma contradição ambulante com relação a mim. Uma hora, na frente dos outros ela me elogiava e depois, pra mim, ela dizia que eu era imprestável, que eu não servia pra nada, que eu era uma má filha, que eu iria ter uma filha igual a mim um dia e iria ~ pagar ~ tudo o que eu fazia ela passar.

O tempo passou, muita coisa mudou, e hoje em dia, ela virou exatamente a descrição que ela fazia de mim, enquanto eu permaneci com as características que eu tinha, talvez modificadas, mas não drásticamente como ela.

Minha irmã, quando eu era bem pequena, eu queria a companhia dela, pedia ajuda pra tudo, pedia que brincasse comigo, achava ela o máximo e seguia os passos dela, ela era meu espelho, minha inspiração... apesar dos meus pais deixarem muito claro que ela era a preferida, a perfeita, e eu era o monstro, eu queria ser igual a ela, continuava querendo estar junto e me espelhando, não tinha raiva, nem ciume. Apenas achava algumas coisas meio injustas, mas não fazia guerra por isso, guardava pra mim. Caso existisse alguma revolta, minha guerra era com meus pais.

Hoje em dia, as coisas são diferentes.
Não vou resumir o caso da minha mãe, porque é muita coisa e é um assunto bastante complicado e extenso... que não vem ao caso.

Tentando resumir o caso das duas...
Eu não quero passar uma imagem de arrogância, de superioridade,  é o caso da pessoa lá que me imita, tu só vai entender (eu disse entender, não necessariamente concordar), se tu prestar atenção nos detalhes e nos exemplos, mas... eu não consigo achar palavras pra descrever o quanto eu fico puta com isso.

Tipo, a impressão que dá, é que elas querem tudo o que eu tenho, por mais idiota que seja. Que elas não conseguem lidar com o fato de eu 'conseguir' algo, seja com muito ou pouco esforço.
Já comentei aqui que eu optei por fazer uma 'moca' de comida, já que não é raro não sobrar nada quando não sou eu quem faz, né? E qual não foi minha surpresa quando as duas lindas começaram a fazer isso também. Consegui meio que cortar, reclamando ~ em brincadeira ~ que elas estavam me imitando. E, então, quando elas tem fominha, elas ME PEDEM algo pra comer, ou simplesmente vão lá e pegam. Ainda tem aquele lance bem de criancinha, quando ela já viu o que a mãe escondeu e fica naquelas "ai, tô com vontaaaade de comer alguma coisa" pra ver se a mãe se coça e dá logo o que ela quer. Meu, eu não tenho dinheiro, elas tem. Será que não rola sair, comprar algo que tu quer e comer? Me erra, me esquece. Não sou supermercado. Assim como ninguém me dá NADA, eu também não tenho que dar.

Ontem, meu pai comprou presentinhos de Natal, já que ele não nos deu nada. Comprou uma pulseira pra mim, uma pra minha irmã ~iguais~ e uma caixa de bombom pra mãe. Chegou, me pediu uma mão e colocou em mim. Uma graça. Quando a mãe veio atrás de comida, mostrei pra ela. Óbvio que ela adorou e ~ QUIS PRA ELA ~ e deu o bombom em troca. Fiquei meio assim, até porque pensei no pai, ele ia ficar chateado... mas eu botaria a culpa na mãe, ultimamente eu tenho preferido me deixar de lado e fazer as vontades delas porque a coisa tá feia. No final das contas, o pai ficou chateado COMIGO, a mãe ficou com a pulseira e ficou perguntando quando eu ia comer o bombom PORQUE ELA QUERIA. E fooooda-se eu.

Esses dias era um batom. Ganhei o batom e minha irmã quis pra ela. Falei que era meu, oras, no máximo emprestaria. Ela compra maquiagem boa, e não me empresta. Fiquei um tempo sem mexer em maquiagem nenhuma e no dia que resolvi pegar algo... o batom estava aberto, quebrado e havia melecado TUDO o que tinha junto. Eu que não acreditava em olho grande...

Ainda tem as saídas.
Quantas e quantas vezes, minha irmã viajou, passou o fim de semana fora, passou a folga fora, e eu fiquei triste porque queria apenas A COMPANHIA dela... ficava na minha, porque se ela estava feliz, era o que me importava.
Até que eu comecei a sair frequentemente e sempre ela falava a mesma coisa "aaaah, fica em caaaasa". TODAS as vezes que ela dizia isso, acabava dando merda no final e eu acabava realmente ficando. E ela não queria minha companhia, muitas vezes no mesmo fim de semana que ela pedia pra eu ficar, ELA saía e eu ficava... o problema era eu estar feliz.

Ela me dá nos nervos ultimamente. Chega com um papo tipo "ai, como eu queria ser tu! Tu é tão assim e assim, eu queria ser assim. Tu sabe tal coisa, tu é boa nisso e nisso... tu tem tantos amigos, tu tem isso, tu é desse jeito...". Antes eu ficava lisonjeada... hoje me dá nojo. Não é sincero, se tu não sente aquilo, porque tu perde tempo dizendo? E tu tá vendo que a pessoa não acredita, cara.
Esses dias ela começou com isso e eu cortei, não deu pra aguentar tanta falsidade... não dá.

Sério que eu não entendo as pessoas a minha volta.
Que elas não gostem de mim, não me queiram bem, eu entendo, ninguém é obrigado a gostar de nada nem de ninguém, mas PRA QUE tamanha falsidade de ficar de mimimi, dizer que ama, fingir que é tudo lindo e botar olho grande em tudo o que tu faz, tentar de todas as formas melar as coisas que tu vai fazer, querer o que é teu, tudo incomoda, tudo o que eu tenho, é demais pra mim.

Faz horas que eu queria escrever sobre isso.
Mas eu não tinha coragem. Primeiro porque isso soa tão mal, falar "Fulana tem inveja de mim", eu tenho consciência do que eu sou, e sinceramente, não vejo motivo algum pra alguém sentir inveja. Segundo porque, minha mãe e minha irmã, né... se eu tenho que me cuidar com elas, imagina com qualquer outra pessoa por aí!

Meu, eu vivo a minha vida, cuido do que é meu, quero que as pessoas vivam a vida delas e sejam felizes, cada um na sua, eu acho que também é pedir demais, CONSEGUIR viver a minha vida sem interferências tão negativas. Deve ser, é isso que a vida me esfrega na cara todos os dias. Que eu não vou nunca conseguir ser eu mesma, nunca vou poder viver sossegada, a minha vida. Sempre vai ter uma maldita de uma pessoa, DE GRAÇA no meu pé, tentando me foder.

Seja uma pessoa sem noção, tentando tirar minhas amigas, seja uma imprestável querendo que eu fique sem emprego, seja uma vadia se metendo e tentando estragar a situação com a pessoa que eu mais amei até hoje, seja pessoas infelizes tentando estragar amizades de novo, e agora, minha família que se incomoda se eu como, se eu tenho uma roupa decente pra vestir, se eu saio e se eu tô feliz. Qualquer coisa positiva que eu tenha, tem um maldito filho de uma puta, pra tentar tirar.
Aí vem a galerinha lá do Twitter, me dizer que eu sou chata e que eu só reclamo.
E eu juro por Deus, que eu quero muito uma semana, UMA ÚNICA SEMANA da minha vida pra vocês e vocês (vocês sabem que isso é pra vocês, se tu ficou em dúvida, sim... é pra ti) jamais vão vir falar merda pra mim. UMA SEMANA desse meu inferno diário, que já dura ANOS, só muda as pessoas e as situações, e vocês iriam me pedir desculpas, por terem colaborado com o meu inferno. Quem não ajuda não atrapalha, mano. Tu não pode sair falando antes de saber o que tá acontecendo, a não ser que tu seja um retardado.

Eu quero que vocês se fodam. Sério.
Não tô descontando, o meu inferno, é meu inferno. Mas voc~es virem me culpar por eu não achar tudo isso lindo, é demais pra mim.

Voltando às minhas flores do campo...
As vezes eu vejo coisas ruins acontecendo, minha mãe se tornando tudo aquilo que ela sempre abominou por pura ignorância e egoísmo, minha irmã também que faz um puta drama pra coisas simples que ela pode resolver... e eu penso que se algo acontece ou acontecerá de ruim com elas, ELAS MERECEM. Por VINTE E CINCO ANOS de tantas coisas que elas me fizeram passar... elas, meu pai, minhas tias e avó... a vida tá devolvendo algumas e eu tô sacando... mas eu queria que elas tivessem consciência, pro b
em delas...

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