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domingo, 25 de dezembro de 2011

Tá. Agora eu me caguei

Tipo...
Eu devo ter escrito uns 4mil textos relacionados com o Natal e por algum motivo eu achei que não seriam bons para publicar.




Tá que não é novidade que eu não ando muito animada com o Natal, a cada ano ele tem sido mais monótono aqui em casa e não tem necessidade ficar falando sempre a mesma coisa...


Eu não tenho do que reclamar, porque eu tive minha família comigo, que apesar de ser um exemplo de família não perfeita, ainda sim é minha família e apesar de todos os defeitos, eu os amo. Tivemos comida na mesa, saúde e todo mundo que eu já considerava de fé, lembrou de me desejar Feliz Natal da maneira que pode, quem faltou, foi a galera que eu já considero pra lá de Bagdá, não que não tenha feito falta um contato, mas eu já esperava e pra que né?

Er, bom... a noite acabou e eu fui deitar. Tive uma noite de sonhos bizarros e agitados. Num deles, estou no ônibus, indo pra casa e acabo dormindo. Acordo duas paradas depois da minha, porém na direção contrária a que eu normalmente faria, levantei e desci, um guri me acompanhou. No sonho eu sabia que o conhecia, não sabia de onde, e sabia que ali não era a parada dele. Ele veio puxar assunto, andou do meu lado, foi gentil e fingiu estar perdido... no maior clima "tô enrolando pra te pegar" e eu não tava afim de ir pra casa, também não tinha companhia e o guri não era chato. A partir daí, eu não sei mais dizer o que aconteceu a que horas, uma hora era dia, outra era tarde, outra noite, sendo que esse começo, aconteceu de tardezinha.

Daí começou a chover, e não havia onde se abrigar. Em algum momento, alguma coisa cobria minha cabeça, mas eu não sei o que era. Quando eu me dei conta, andamos tanto que estavamos em uma espécie de hotel, mas no meu pensamento, aquilo era a Usina do Gasômetro. Eu ainda pensei comigo "e eu nunca imaginei que tinha essa parte aqui!". Era um lugar medonho, super velho, com portas altas, amarelas, meio furadas de cupim. Pegamos um elevador super sinistro, tinha um carinha ali junto super suspeito e ficamos os três, subindo e descendo, não me perguntem porque.

Depois disso, fomos pra um saguão, onde nos serviram café e ficamos esparramados num sofá mega confortável, nisso já era de manhã tipo com o sol recém nascido (oi?), eu meio que dormindo e ele falando enquanto lia uma revista qualquer. Daí eu acordei, com minha irmã me chamando pra almoçar.

O que eu quero dizer não tem nada a ver com esse sonho. Aliás, esse sonho é que foi super nada a ver, só alguns detalhes me chamaram muito a atenção, mas acho que é irrelevante comentar. Só contei ele porque me deu vontade. xD

Então, depois de acabarem com o final do meu sonho romântico, (nem tive tempo de saber se o guri ia me pegar ou não HAHAHA), levantei. Fazia tempo que eu não me sentia tão bizarra do nada. Super enjoada, com dor de cabeça e tonta. Com algumas dores também, tipo um cansaço geral... e com as pernas um pouco mais desinchadas, graças a Deus.

Fui me arrastando até o banheiro pra lavar o rosto, meu tio e a namorada vieram almoçar com a gente e eu precisava aparecer... chegando lá, me olho no espalho e vejo a maior cara de espantalho da vida. Parecia que eu tinha saído da guerra, mano. Só que o mais surpreendente não é isso.

Do nada, me veio uma situação na cabeça, da qual eu deveria (ou gostaria) de ter uma conversa pra esclarecer determinada situação e eu juro pra vocês que tenho pavor do rumo que essa conversa poderia tomar. Tô adiando, fingindo que tá tudo bem assim e talvez acabe enterrando isso, de tanto medo do que eu possa ficar sabendo. E é aí que surge o surpreendente. O grau da minha loucura tá tomando proporções assustadoras.

Eu simplesmente imaginei a conversa com riqueza de detalhes na minha cabeça. E imaginei também, a resposta que eu tanto tenho medo... e imediatamente, tive uma crise terrível de choro, como se tudo aquilo fosse verdade!
Gente, isso me assustou de verdade. Ou eu tô prevendo o que vai acontecer (ou já está acontecendo), ou eu tô realmente com problemas. E qualquer uma dessas coisas, é extremamente ruim.

Fico impressionada com o quanto uma situação pode nos afetar. Quando eu penso que tá tudo bem, que eu tô superando, acontece uma parada assim e eu me apavoro. Eu não aguento mais, eu tenho que tirar isso da minha vida mas quanto mais eu tento, mais eu me afundo. E ninguém pode dizer que eu não tô fazendo um puta esforço pra isso mais.

Sério, eu tô apavorada.

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