Filme Real - Vida Fictícia

  Pra muita gente, a Saga Crepúsculo é um filme sem graça, pra adolescentes... coisa de gente sem cérebro, e todas essas coisas que pessoas adultas, cultas e que sabem bem como viver a vida falam... [leia-se: imbecis, imaturos, preconceituosos que não sabem nada de nada, mas fingem que sabem]. Por muito tempo eu achei que os filmes não me agradariam, tive uma bela surpresa quando decidi assistir. [não foi um trocadilho. Juro!]

Pra começar, pelo jeito idiota de ser da Bella, que tem tudo a ver comigo... que por sinal eu já falei em outro post e por algumas outras coisinhas.

Então, pensei em assistir Eclipse, achando que nada mais poderia me abalar, pois o que tinha pra ser parecido comigo já tinha passado, agora ela iria casar com o Edward e eles seriam felizes para sempre... e isso não tem nada a ver comigo. Engano meu...

Vou tentar não contar o que acontece, pra não estragar caso algum dos vários leitores que vem aqui todos os dias ainda não tenha visto o filme. Mas preciso dizer: o Jacob roubou toda a cena dessa vez. Eu já tinha chorado quilos na cena da saída do cinema, do Lua Nova e em Eclipse... putaquepariu, ele continua se superando no quesito: mexer com a Natu. E não tô falando da descamisidade do rapaz, não! Nem da carinha de cachorro sem dono... tá, isso inclui o pacote anterior. Tô falando do fato das coisas que ele diz e tentar fazer, me remeterem a algo tão real na minha vida... o filme em geral não é tão comovente, aliás... não é nada comovente, uma cena e outra mais romântica, uma cena e outra mais 'família', mas o que predomina não é isso. Mas PRA MIM, que prestei atenção nessas partes em especial, por identificação, chorei todas as vezes que elas aconteceram. Sim, eu disse TODAS.
Acho que seria desnecessário eu falar dos motivos que me fizeram chorar e me enxergar de novo na pele dela... qualquer um que me conheça bem [ou quase bem] e saiba da relação Bella e Jacob, entenderá perfeitamente. E... eu não sei porque, isso ainda me deixa triste e me faz mal de alguma forma. Nessas horas dá vontade de voltar no tempo e tentar acertar... deixar de errar, pensando que a gente pode mudar o mundo, no fundo a gente sabe que não pode, mas teima, insiste e vai até o fim... quando se dá conta, quer refazer tudo, diferente... e não pode mais.