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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A volta dos que não foram

Não sei porque, todas as coisas acontecem juntas...
Esses dias, andando em um shopping, feliz da vida, quando bato em alguém... olhei pra pedir desculpas e era um guri. A cara dele me era tão familiar, e ele me olhou de um jeito meio espantado... tá, nos desculpamos e seguimos nossos caminhos. Alguns instantes depois me deu um estalo: eu conheço aquele guri!'.
Mas quem poderia ser? Eu sabia que era conhecido, mas... até que de tanto pensar, consegui lembrar: era meu 'primeiro amor', o primeiro guri que eu gostei de verdade, que não era bobagenzinha de criança... ele me reconheceu, pela cara que fez.

Fiquei tentando não me abalar... não que isso fosse mudar minha vida, mas eu senti uma imensa vontade de ir lá, bater no ombro dele e dizer: 'Oi, tu lembra de mim? Eu sou aquela que...', não que fosse acontecer alguma coisa, mas pelo menos daríamos algumas risadas, acho que eu teria muito o que contar a ele. Faz tanto tempo... confesso que fiquei pensando nisso uns dias, não por querer algo ainda, mas isso mexeu comigo de alguma forma. Eu esperei tanto encontrar ele em qualquer lugar que fosse por tanto tempo, e quando encontro... não tem mais porque. Ô vida, tu é foda, viu?

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Sabe aquela fase em que tu não AMA ninguém mas tem pessoas da tua convivência que tu pensa quando cogita relacionamentos? Não que tu vá namorar alguma dessas pessoas, mas por algum motivo é nelas que tu pensa? Talvez atração física apenas, solidão, essas pessoas são do tipo que tu prefere, sei lá... e eu andei pensando em duas pessoas... um quase amigo e um que eu mal conheci, mas do tipo de pessoa que tu gosta logo de cara. Por nada, talvez pela falta de algo melhor pra pensar ou pra fugir das minhas preocupações normais dos últimos tempos.
E eu tava "muito bem, obrigada" com isso. Afinal, não sofria por ninguém nem sonhava com nada muito difícil ou impossível, o que é lucro pra mim. Acredito que seja o tipo de pensamento que toda a pessoa solteira deva ter, não é uma procura alucinada por alguém, até porque eu tenho prioridades e coisas mais importantes pra pensar, mas é inevitável, faz parte da vida de todo o ser humano normal e pensante cogitar pessoas pra estar perto, cogitar relacionamentos e volta e meia, pensar nessas coisas, enfim.

Eis que tudo corria muito bem, eu andava tranquila e serena.
Talvez pelo fato do ocorrido com o curso preparatório, no qual eu não deixei de me preocupar ainda, junto com um papo rápido com um amigo sobre 'estudar ou não para o ENEM' esses dias, tive um sonho essa noite.
No sonho, um "ex-amor" estudava comigo, como meu amigo, normal... não sei se era mesmo pro ENEM ou pra que diabos, o que não muda nada...
Estávamos, segundo eu lembro, na cama dos meus pais, ele tava meio que deitado e eu usava a cama como mesa, cada um com um caderno, um livro entre nós e nesse momento, mais conversávamos do que estudavamos.
Era visível que os dois estavam constrangidos com a situação de estarmos juntos ali, tentando fingir que estava tudo certo, e não sei porque cargas dágua estavamos estudando juntos, mas algo mostrava que não deveríamos estar, lá pelas tantas, [isso foi engraçado] ele pegou um poligrafo e disse: 'tá, deixa eu ler isso pra ti, pra gente tentar resolver', e começou lendo um texto qualquer e emendou com um 'Natu, tu ainda tá no meu coração, tu nem sabe que sempre esteve'...
Corta pra mim: NO SONHO, eu lembrei dos sonhos com o Tavares e pensei: 'caraca, parece os sonhos com o Tavares... será que ele soube e tá tirando onda da minha cara?'
Volta pro sonho: e continuou: 'e então, como a gente resolve isso?'. Eu olhei pra ele com uma cara de 'meu Deus o que eu faço?' e disse: 'para de bobagem, vamos estudar!'. E ele pegou minha mão e disse: 'Deixa os estudos um pouquinho, antes que eu vá embora eu não posso perder a chance de te falar isso!', e eu só pensava em despachar o guri, por algum motivo eu não podia deixar que ele percebesse que eu tava quase chorando de alegria por aquilo tudo, mas eu não podia ter mais nada com ele. Depois de mais algumas coisas ditas que eu nem lembro, acordei, meio zonza. Passei a tarde pensando nisso, nele... e morrendo de raiva desse tipo de sonho.

Por que as pessoas tem que voltar? Elas se vão da tua vida e tu refaz ela de forma que tu reponha as coisas de um modo que tu ocupe o lugar delas, tenta colocar outras no lugar, mesmo que não consiga, a gente finge que dá e uma hora consegue, mas se elas voltam, todas as lembranças vem junto e são despejadas no teu colo. Dá aquela vontade doida de voltar no tempo, reviver momentos bons, melhorar os ruins... mas tu não pode, porque as coisas estão diferentes.
O pior de tudo, é que pra mim isso acontece de penca, as pessoas voltam de bando, muitas vezes nenhuma vem pra ficar ou pra me ajudar, só pra deixar a Natu mais doida ainda... decidam-se, pessoas. Mas de preferência, quando já tiver alguém no teu lugar, se não for pra algo ótimo, não volte.

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