Dia Histórico

Tudo começou quando a Dê me comunicou que teria que resolver alguns assuntos em Esteio. Ok, tudo bem. Em seguida ela comentou que almoçaria na casa da Vivi. Ok de novo. Ela iria conhecer ela primeiro que eu, mas... o que importa, né?

Não demorou muito pra Vivi aparecer, perguntando: 'Natu, quer almoçar aqui em casa na terça?', prontamente eu disse que sim, e fiquei pensativa, pois isso causaria certo furor aqui em casa com minha mãe, mas se não tentássemos...

O decorrer disso foi imensamente tranquilo, eu jurava que a mãe iria surtar, pois da última vez que aconteceu uma história parecida, eu ultrapassei o horário que eu mesma limitei, e se tem uma coisa que eu to fugindo é de discussões e brigas. Graças a Deus, correu tudo bem.

Então era só esperar o dia...
CARALHO, que nervoso! Comentários das duas: o nervosismo e a ansiedade era como se fossemos encontrar um namorado! Passei todo o tempo numa ansiedade absurda, num nervoso cruel, tremendo na base. Teve uma hora que eu disse a mim mesma: 'Natu, deixa de ser idiota, é só a Vivi!', tá certo que nos conhecíamos virtualmente desde Outubro de 2006 aproximadamente, e nunca havíamos nos visto, mas não era pra tanto.

Enfim chega o grande dia.
Saí de casa, naquela ansiedade amiga ainda, ao encontro da Dê, pois iríamos juntas. Cheguei antes dela na estação e esperei... os minutos pareciam anos. Chega mensagem da Vivi, dizendo: "Ela tá chegando aí, te amo. Que vontade de te ver. PS: isso é mto gay". Respondi : 'tô me cagando!'... e em seguida, ela: 'Fica calma, é só eu e não o Esteban!' HAHAHAHAHAHAHA
A DÊ APARECEU! A tensão aumentava... aquela sensação de 'não tem mais volta, agora é a hora!'
Vou parar de relatar meu nervosismo... porque acho que já deu pra perceber a intensidade!


Chegamos!
Antes de sair de casa, eu pensei: 'vou combinar com a Dê: ela aparece e diz pra Vivi que eu não tinha ido por algum motivo qualquer, quando ela achasse mesmo que era sério, eu apareceria'. Mas no calor da hora, não lembrei de fazer brincadeira nenhuma, só queria era dar um abraço apertado na minha amiga do coração.
Só sei dizer que o almoço estava ótimo [não tô puxando o saco, juro que tava], lasanha, arroz, salada, batata frita, bife, refri... tinha comida pra mais uns 40 ali. Ainda tinha bolo e torta de bolacha de sobremesa [que nem deu tempo de comer] e sorvete. As conversas, o Nicolas e o Issac foooofos, fofos, a vontade de não sair mais dali.

Não é segredo pra ninguém que eu tenho problemas com viagens longas. Sobe e desce de ônibus, trêm e tudo mais mexem com meu delicado estômago e eu achei que não ia resistir, por isso adiei tanto esse dia. Não sofri tanto como pensei que fosse, posso dizer com todas as letras e certeza do mundo: VALEU MUITO A PENA ter, 'botado meu estômago em risco', digamos assim.

Queria postar aqui algumas coisas que vão ao encontro disso, mas são chatas, então vou postar algo outro dia.

Eu só queria resumir o que eu sinto e passei: Um dia MARAVILHOSO. A Vivi é muito melhor do que eu imaginava, demos altas risadas, altos papos, normalmente eu detesto ir à casa das pessoas, mas me senti super a vontade lá. O Issac é um fofo, como já mencionei e o Gerson [marido da Vivi] super querido, gentil e atencioso com a gente. As horas passaram voando, e a vontade de ir embora não apareceu, ia ficar esperando ela lá, mas tenho minhas dúvidas se ela iria chegar.

Mais do que nunca, a Vivi mora no meu coração.

Parece mentira que finalmente nos conhecemos pessoalmente.

E se Deus assim permitir, jamais quero deixar de ver ela.

Vou parar com essa melação, tá? Senão ela vai se achar demais!