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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ê saudade, que bate no meu coração

Em um momento nostalgia, esses dias passou na tv uma breve apresentação do Expresso 25, ex-Coral 25 de Julho, do qual eu tive a chance de fazer parte, mesmo que remota.

Foi assim: certa vez, lá em 2001, surgiu um programa do colégio em que eu estudava, em parceria, se eu não me engano, com a CEEE pra trazer aulas de música como atividade extracurricular, já que lá não havia coisas do tipo.
Nesse tempo, eu passava por um problema enorme comigo mesma, e com isso, tive problemas no colégio também, quase não conseguia assistir as aulas, porque passava mal direto.

Quando surgiu essa ideia, de cara eu me interessei, cantar sempre foi uma grande vontade, apesar de não ter dom algum.
Conversava seguidamente com a psicóloga do colégio e com as 'professores do SOE', e comentei que tinha vontade de participar e elas acharam ótimo esse meu interesse, pois poderia, além de tudo, dar uma ajuda com o meu problema.

Então, como forma de apresentar o projeto, o ainda Coral 25 de Julho, foi até o colégio fazer uma apresentação, segundo eles, conforme fosse, nós poderíamos ser encaixados ao grupo, o que me deixou mais entusiasmada ainda. Fiquei lá, babando olhando eles cantando...

Me inscrevi e começaram as aulas. Era uma vez na semana (nas terças-feiras) e infelizmente, dos 20 e poucos alunos inscritos, só uns 8 participavam. Com o tempo, sobraram 4 e uma das gurias que apareciaa cada ano, não sei se digo que eramos em 5.
Tenho saudade até hoje, da Carol (da qual descobrimos uma ENORME coincidência algum tempo depois, que poderia ter acabado em morte, mas acabamos ficando muito amigas), do Bruno e seu coração que batia mais rápido que o meu, da Adimara e das pizzas, da Vanessa e o ódio por sua própria voz, da Carol e a vinda no busão lotado... da Fernanda, nossa 'regente'. Aliás, ela falava portunhol, adorava ouvir ela falando, sempre pedia pra que a gente a corrigisse, era super querida e empolgada em nos ensinar, nos parabenizar por menor que fosse nosso acerto, trazer ideias novas...

Até que um dia,  eu vi que não era mais como antes, porque como não havia interesse dos alunos, a coisa também não tava andando como deveria. Não fazia sentido, daqui a pouco teria só eu participando e eu acabei por desistir.
Sinto até hoje por isso, e o projeto acabou por encerrado. Quando vi o Expresso 25 na tv, correu uma lágrima, pensar que talvez um de nós poderia estar fazendo parte... a Fernanda sempre nos dizia que mesmo que a gente hoje não tenha muita habilidade, com aulas e disciplina podemos chegar a ter uma boa afinação e isso me motivava.
Saudade disso tudo, das dinâmicas funcionais que fazíamos, pra relaxamento, entrosamento também, das brincadeiras, saudade desse tempo. Tenho as partituras até hoje guardadas.

Típico tempo bom, que não volta nunca mais.

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