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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pô, mãe... assim não dá, né - Parte 2

Eu sei que depressão é uma doença difícil, mas minha mãe consegue tornar ela mais difícil ainda, chegou em um ponto insuportável, e eu me atrevo a dizer que eu não duvido que no fim das contas, ela não tenha depressão coisíssima nenhuma.
Pra começar a bagaça, de uns tempos pra cá ela deu uma engordada, e pelo que ela era pra agora, ela mudou drasticamente, reclama sempre disso, muito, mas não faz nada pra mudar. Diz que quer ter o corpo e a disposição que tinha, que quer emagrecer, que só vai ser feliz depois que emagrecesse (tocamos em outro ponto importante: a felicidade não viria depois da casa, a seu modo?) e só. Já foi à uma nutricionista, nao seguiu a dieta nem por uma refeição, estamos sempre dizendo a ela como ela deve comer, apontando onde ela tá exagerando e mostrando os péssimos hábitos, ela adota aquele meu problema de quando meu pai começa a dar longas explicações que não levam a nada: não escuta mais. Tu percebe que ela tá em outro mundo já, não tá te ouvindo e claro, te irrita.
Como pode alguém te dizer inúmeras vezes que tá descontente com seu peso, te pede ajuda, tu diz tudo o que ela precisa ouvir da maneira mais objetiva, carinhosa e atenciosa possível e ela simplesmente não escuta e não faz nada e volta a reclamar? Pra mim nesse caso funciona assim: tá ruim? te mexe e tenta mudar. Tá com preguiça de fazer algo? Te conforma e para de encher o saco. A única descontente é ela, e a única que pode fazer algo, também é ela.

Então ela começa uma 'dieta'. Não come mais feijão há algum tempo porque o médico disse. Tá, eu tenho a impressão de que ela também não escutou ele, mas tá, finge que o médico proibiu só o feijão. Então ela se entope de fritura, doce, devora um pote de nata por semana, café, faz duas refeições por dia e fuma. Oi? Bela dieta, minha querida mãe! Assim a senhora vai longe, e eu não me sinto bem naquele lugar, não conte com minhas visitas.

Agora de tarde, estava ela no seu cochilo de sempre, quando eu vi que o vento fazia a porta do quarto bater. Fui lá, pra fazer ela parar e não a acordar (pelo menos, não de susto) e ela estava meio acordada, meio dormindo, toda jogada na cama, pensei: 'poutz, ferrou', não demorou muito, ela levantou, foi até o banheiro cambaleando, e voltou pro quarto. Após alguns minutos, levantou de novo e veio pro sofá. Adivinhem: acordou mal, tonta, mal consegue parar em pé. Meu pai até tentou dar um dos seus sermões, eu já me incomodo porque já acho perda de tempo, até comeu um pouquinho: café + pão + nata. E o melhor: já se foram uns 346 cigarros, em menos de meia hora. Como era mesmo aquele papo de querer melhorar? O que foi mesmo que meu pai disse? ah, fala sério, que troço insuportável, minha adorável mãe, vamos parar com isso, já tá na hora.

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