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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pô, mãe... assim não dá, né - Parte 3

Falando em coisas que são insuportáveis na minha mãe, eu poderia ficar aqui escrevendo eternamente pra vocês, sem sombra de dúvidas, mas vou me controlar e dizer só algumas, as que mais me tiram do sério.

A primeira delas, é o cigarro.
Isso já é uma coisa que eu abomino, terminantemente, porque fumante é mau educado, é sem noção, é insuportável. Eu não quero saber se é um vício que tu não consegue largar, não quero saber se ele te acalma, quero saber é de não ter que ficar cheirando essa porra o tempo todo, de não ter que aturar bafo de ninguém, de não ter que desviar da fumaça que sempre vem na minha direção de braços abertos e de não encontrar mais toco de cigarro em tudo que é buraco. Se nada disso acontecer, tu pode fumar tranquilamente que eu não vou dar um pio. Agora, tu ter a casa tomada de fumaça, entrar na sala e ter que andar rastejando pra não ser asfixiada pela neblina formada, é dose, meus caros.
Agora, tirando a parte nojenta e insuportável do maldito cigarro, ainda tem todo o mal que ele causa, e aos que se incomodam quando são xingados por ele, eu digo: estamos apenas tentando preservar a saúde de quem amamos, se eu te digo pra parar de fumar, ou pelo menos diminuir, não é porque eu quero te mudar ou mandar na tua vida, mas sim porque eu te amo e não quero te ver doente, ninguém quer isso, não é mesmo? Eu não quero, aliás.

Depois do maldito, vem as insuportavelmente insuportáveis manias.
Eu não tenho como explicar aqui cada uma delas, porque algumas é difícil de entender, se tu não vê, mas são várias, aliás, minha relação com minha mãe chegou num ponto que eu me irrito até quando ela respira, e não é questão de convivência, de costume e essas coisas, posso passar um ano longe dela, sentirei saudades e me irritarei profundamente quando ela fizer qualquer coisa das quais eu me incomodo na hora que eu a ver novamente. Pra ver o grau da coisa, vai desde a forma que ela boceja até a forma que ela conversa. Eu não aguento, não consigo entender como uma pessoa consegue fazer tantos barulhos, gestos e coisas que me irritam em tão poucos minutos. Ela reclama que eu não paro mais perto dela, que não a deixo se aproximar, que não converso, mas ela também não se esforça pra perder essas coisas (que ela sabe e admite que adquiriu e sabe que são xaropes, que não é só eu que falo), não consigo ficar muito tempo do lado dela, me irrito, perco o resto de paciência que tenho, fico de mau humor, não tem nem como conversar, ela quer saber das coisas, eu paro pra contar e explicar algo e ela siplesmente não presta atenção, se estiver deitada então, certo que vai ate dormir, quando eu tocar no assunto de novo, ela vai agir como se nunca tivesse ouvindo, e de fato, ela nunca ouve porra nenhuma.

Ainda tem a ideia de que ela não é mais mãe/dona de casa.
Quando uma pessoa casa, e ainda quando ela tem filhos, ela precisa saber que ganhou responsabilidades pro
resto de sua vida. No casamento em si, não é bem assim, porque há o risco dele terminar e se não houverem filhos, todo o vínculo e responsabilidades (que seria o cuidado na sua relação, com sua casa e essas coisas, pra que a vida de ambos corra o mais harmonicamente possível), também termina junto e caso encerrado.
Eu penso muito nisso, a partir da hora que eu engravidar, essa pobre criatura não tem culpa te nascer e é minha obrigação, fazer as coisas por ela, dar a melhor educação possível, não fazer da vida dela um inferno, dentre outras coisas que deveriam ser lei. Existem muitos meios de evitar filhos, ninguém é obrigado a casar e se tu te mete nisso, sinto muito, vai ter que crescer e agir como se deve.
Acontece que muitas mães acham que só porque tem filhos grandes, pensam que eles são obrigados a cobrar tudo o que fizeram por ele, que elas irão passar o resto da vida coçando, enquanto os filhos lhe trazem café na cama e ainda lavam a louça, e minhas caras, as coisas não são assim, amadas.

Passe para a última parte, clicando aqui.

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