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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eu sou o máximo. E você?

Esses dias eu comentava com uma amiga sobre pessoas que se acham, e acabamos falando sobre um conhecido em comum. Não era fofoca, mas vocês vão tirar suas próprias conclusões de qualquer jeito, então chamem como quiser.

Sei que o assunto transcorreu pra algumas coisas que ele disse pra mim e pra ela, separadamente, juntando tudo, nos renderam boas risadas.
O fulano disse de tudo, e se contradiz o tempo todo na tentativa de parecer mais humilde, diz que ele era o cara ideal de muita guria, que ele entende as mulheres, que ele faz isso e aquilo muito bem, que consegue fazer isso e aquilo e muitas gurias o elogiam porque nunca viram nada igual, que as mulheres caem matando em cima dele porque ele é difícil, que fulana tá perdendo tempo com caras que não valem a pena enquanto ele tá solteiro, dentre outras boas viajadas.

Logo que eu o conheci, eu comentei com essa amiga: cara, ele é do tipo "cara ideal", que se preocupa com a guria, cuida dela, elogia e faz ela se sentir a única no mundo. Comentei algumas coisas que ele me disse e confesso que me encantei, porque homem mesmo, tá difícil de achar.

*Nesse momento, sinto alguém murchar, pensando: ah, nem é eu!*

Levou alguns dias e eu comecei a perceber os defeitos, grudento, emão, sonhador demais e forçava muito a barra muitas vezes. E o encanto foi se perdendo.
Então minha amiga comentou comigo, coisas que ele dizia a ela... que eram muito parecidas com coisas que ele me disse. Com a diferença de que com ela ele pegava mais leve porque ela era comprometida.  Comecei a perceber que ele agia desse jeito sendo o "melhor cara que tu vai encontrar" com todas, como se fosse uma forma dele compensar o lado insuportável, sendo o cara perfeito, e ele se esforça bem pra isso, e alem de compensar a chatisse, ele consegue pontos com a propaganda boca a boca. Ele só esquece que depois a guria saca os contras, e os prós vão por água abaixo.

Até que eu prestei mais atenção e vi que o papo dele, era sobre as coisas boas que ele supostamente fazia. Sabe aquelas pessoas que chegam em ti falando dos livros que leu (sempre os mais intelectuais possiveis), dos prêmios que ganhou, do que ele é bom e tentando desesperadamente parecer o máximo e o melhor de todos e fingindo ser humilde? É ele escrito. E começou a me dar uma depressão, porque ele podia ser bacana sem precisar disso. Ótimo se ele realmente fizer todas aquelas coisas e for bom naquilo tudo, mas... quanto mais tu exalta tuas qualidades, mais chato tu fica. Ele se tornou um mala, na minha visão.

E nossa conversa e risadas foi por isso, de como tem gente que se acha, que exalta suas supostas qualidades e se tu for escavar, não encontra porcaria nenhuma que preste debaixo daquilo tudo. Todos nós conhecemos alguém assim, que talvez possa ser uma ótima pessoa mas queima seu próprio filme com essa atitude nojenta.
Eu não sei o que leva alguém a agir assim... talvez a pessoa ache mesmo que ela é o máximo pelo que faz, e esteja apenas sendo sincera. Talvez ela seja um poço de solidão e queira atenção, e mascare suas frustrações e faltas, tentando parecer seguro de si. Não gosto de julgar ninguém, mas a gente precisa prestar atenção nos nossos atos, pra ver se não estamos passando dos limites e perdendo pontos, afastando pessoas que gostariam de estar ao nosso lado e se cansam das nossas chatisses.

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